Aleluia irmãos.
Enterraram o esquema institucional. Marcos Guilherme e Bruno Mota foram armar
pelo meio, Walter continuou caindo pelos lados, Eduardo avançou pela direita,
Dellatorre ocupou a esquerda. Pelo menos em casa, contra os paraguaios,
funcionou.
Marcos Guilherme que
estava aprisionado ao lado do campo ganhou liberdade, as distâncias que eram de
quilômetros entre os jogadores passaram a ser de centenas de metros, os passes
ganharam precisão, o Atlético morou no ataque, venceu só por um a zero, mas
perdeu chances, Walter poderia ter feito o segundo, um cabeceio tímido devolveu
a bola às mãos do goleiro.
O gol mostrou a
importância do retorno de Nikão. Pereirinha como volante pouco acrescentou, na
lateral esquerda foi vulnerabilidade na bola cruzada alta.
O final de partida com
Mota no lugar de Hernani, Hernández e Guilherme na armação, Walter e Nikão na
frente pode indicar bom caminho para se jogar no ataque. Os minutos finais
mostraram as dificuldades que teremos no Paraguai e sempre que o adversário
pressionar nosso sistema defensivo. A defesa ganhou consciência que na atual
conjuntura é bola para o mato, quando sai do roteiro entrega. Não dá para
relaxar.
O melhor da partida? Sem
dúvida Marcos Guilherme. Correu muito contra o Corinthians, repetiu contra o
Luqueño, o frescor da liberdade lhe fez muito bem. Eu sabia que faria. Ontem até
gol marcou.
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