quinta-feira, 22 de outubro de 2015

ATÉ GOL MARCOU

Aleluia irmãos. Enterraram o esquema institucional. Marcos Guilherme e Bruno Mota foram armar pelo meio, Walter continuou caindo pelos lados, Eduardo avançou pela direita, Dellatorre ocupou a esquerda. Pelo menos em casa, contra os paraguaios, funcionou.

Marcos Guilherme que estava aprisionado ao lado do campo ganhou liberdade, as distâncias que eram de quilômetros entre os jogadores passaram a ser de centenas de metros, os passes ganharam precisão, o Atlético morou no ataque, venceu só por um a zero, mas perdeu chances, Walter poderia ter feito o segundo, um cabeceio tímido devolveu a bola às mãos do goleiro.

O gol mostrou a importância do retorno de Nikão. Pereirinha como volante pouco acrescentou, na lateral esquerda foi vulnerabilidade na bola cruzada alta.
O final de partida com Mota no lugar de Hernani, Hernández e Guilherme na armação, Walter e Nikão na frente pode indicar bom caminho para se jogar no ataque. Os minutos finais mostraram as dificuldades que teremos no Paraguai e sempre que o adversário pressionar nosso sistema defensivo. A defesa ganhou consciência que na atual conjuntura é bola para o mato, quando sai do roteiro entrega. Não dá para relaxar.

O melhor da partida? Sem dúvida Marcos Guilherme. Correu muito contra o Corinthians, repetiu contra o Luqueño, o frescor da liberdade lhe fez muito bem. Eu sabia que faria. Ontem até gol marcou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário