Encontro o
amigo coxa dos tempos do Evangelino – alguém lembra do “pepino... pepino...” ? –
e o escuto desfilar seu desconsolo, até fala bem do Atlético que viu contra o
Corinthians, imaginem, diz que a nossa piazada pelo menos corre, contraponto
com o seu alviverde, segundo ele um marasmo, ninguém quer nada com o expediente,
para salvar um citou o nosso João Paulo, o único a acelerar o trote.
Carreguei
João Paulo de elogios, sempre um guerreiro a serviço do Atlético, a marcação
efetiva, a boa subida ao ataque, o chute de fora com algum perigo. Nunca
entendi bem por que João Paulo deixou o Furacão. Contratamos Jadson e Paulinho
Dias, que nunca vingaram, resolvemos apostar no sub-23 em âmbito nacional e
temos aí as promessas em campo.
Por que
volto a João Paulo? Porque é da marcação silenciosa e eficiente de JP que
precisamos hoje, se possível, um bom chute de fora marcando o gol definitivo
logo ao iniciar da partida. O Atlético não pode cair no clima hostil que vai
vivenciar em Assunção. Se aqui “los chanchos” já armaram confusão, pense o
amigo em “su pocilga”, a coisa vai ser bruta, deu bobeira um amarelo, revidou
está fora, tudo o que não pode acontecer.
Dizer é
fácil, aguentar a pressão noventa minutos é que é difícil. O amigo vai dizer
que o time do Atlético é jovem, pouco acostumado a essas situações, é mais
comum vê-lo sendo atropelado em início de jogo do que trocando passes com
consciência, que nos falta alguém com experiência no meio de campo, alguém para
pedir a bola, orientar, sofrer a falta, gastar o tempo. Que falta não há
dúvida. Então que alguém se escale. Vire líder no meio da batalha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário