quarta-feira, 28 de outubro de 2015

NO MEIO DA BATALHA

Encontro o amigo coxa dos tempos do Evangelino – alguém lembra do “pepino... pepino...” ? – e o escuto desfilar seu desconsolo, até fala bem do Atlético que viu contra o Corinthians, imaginem, diz que a nossa piazada pelo menos corre, contraponto com o seu alviverde, segundo ele um marasmo, ninguém quer nada com o expediente, para salvar um citou o nosso João Paulo, o único a acelerar o trote.

Carreguei João Paulo de elogios, sempre um guerreiro a serviço do Atlético, a marcação efetiva, a boa subida ao ataque, o chute de fora com algum perigo. Nunca entendi bem por que João Paulo deixou o Furacão. Contratamos Jadson e Paulinho Dias, que nunca vingaram, resolvemos apostar no sub-23 em âmbito nacional e temos aí as promessas em campo.

Por que volto a João Paulo? Porque é da marcação silenciosa e eficiente de JP que precisamos hoje, se possível, um bom chute de fora marcando o gol definitivo logo ao iniciar da partida. O Atlético não pode cair no clima hostil que vai vivenciar em Assunção. Se aqui “los chanchos” já armaram confusão, pense o amigo em “su pocilga”, a coisa vai ser bruta, deu bobeira um amarelo, revidou está fora, tudo o que não pode acontecer.

Dizer é fácil, aguentar a pressão noventa minutos é que é difícil. O amigo vai dizer que o time do Atlético é jovem, pouco acostumado a essas situações, é mais comum vê-lo sendo atropelado em início de jogo do que trocando passes com consciência, que nos falta alguém com experiência no meio de campo, alguém para pedir a bola, orientar, sofrer a falta, gastar o tempo. Que falta não há dúvida. Então que alguém se escale. Vire líder no meio da batalha.

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