quinta-feira, 1 de outubro de 2015

POBRE FURACÃO

Com um time que obviamente não vai atuar contra o São Paulo no sábado, o Atlético foi a Brasília, conseguiu passar de fase, embolsou um troco e entregou para a sorte seu destino na Copa Sul-Americana.

Sem mudar o manequim ao lado do campo, com uma pretensa sabedoria europeia, o eterno dinamismo dos iniciantes e o discurso napoleônico, o Furacão repetiu erros passados, voltou a prender Marcos Guilherme no canto do campo, usou os já envelhecidos meninos para segurar o resultado, esperar o destino encaminhar a bola para as redes brasilienses.

O gol não aconteceu no primeiro tempo quando o fôlego permitiu um mínimo de qualidade, não aconteceria no segundo, ainda mais depois da entrada de Bruno Pereirinha no lugar de Ewandro, uma substituição lusitana no sentido mais pejorativo do termo. Essa em time de quartel dava prisão para o treinador.

Perguntados sobre a presença do camoniano interino à frente da equipe, os diretores em viagem evidenciaram o amadorismo no mais alto grau que toma conta do Furacão: “Vamos ver jogo a jogo”. Um disparate de largar os betes.

 Amigos, vamos acreditar que tudo faz parte de planejamento maior, sabiamente engendrado no mais recôndito dos laboratórios do DIF, de onde conseguimos ver emergir português sem eira, nem beira, sem porta, nem soleira para o comando do nosso rubro-negro. O gajo tem até sábado para fazer um milagre, se não fizer é a satisfação da coxarada, piada pronta da pior qualidade. Pobre Furacão.

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