quarta-feira, 7 de outubro de 2015

HÁ MUITO TEMPO

Vira e mexe alguém escreve texto elogiando Petraglia, a mesma idolatria percorrida por tantos, tantos entre os quais me incluo, e me incluo por julgar seu trabalho frente ao patrimônio rubro-negro obra de valor inegável. Escrevemos todos por claro reconhecimento, já que tostões não saltam dos bolsos do presidente para os nossos, empregos não nos caem no colo, no colo de aparentados, afagos verbais, telefonemas agradecidos seriam mais fáceis partir da língua de sogra daquelas de sobrenome Soestrova.

Nenhum problema, é assim que a banda toca. O problema é que a outra face da moeda de Petraglia é sua total incapacidade de formar time, ou de dar continuidade a algo que em campo dá minimamente certo, só para recordar, lembremos de Mancini e companhia poucos anos atrás. Num vapt jogou-se tudo fora, todos eram inimigos, pano misterioso, irônico, caiu sobre a cena.

Depois de meses de luta o presidente conseguiu colocar em andamento a Primeira Liga, novo nome da Copa Sul-Minas-Rio. Outro sonho realizado. Só uma lembrança. Petraglia tem que começar a montar agora o time para a Premier League Tupiniquim. Se continuar achando que a base dá conta, duas ou três promessas não vingadas em outros clubes, uns idosos de bailão da Sociedade Operária Beneficente Internacional Água Verde vão disputar título, corre o risco de perder para os coxas e sermos sacaneados pela eternidade por brócolis, manjericões, alfaces e abobrinhas. Ele que abra o olho. A tropa do elogio está se repetindo, os comentários favoráveis diminuindo. A turma está querendo bola na rede. Há muito tempo.

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