Vira e mexe alguém
escreve texto elogiando Petraglia, a mesma idolatria percorrida por tantos,
tantos entre os quais me incluo, e me incluo por julgar seu trabalho frente ao
patrimônio rubro-negro obra de valor inegável. Escrevemos todos por claro
reconhecimento, já que tostões não saltam dos bolsos do presidente para os
nossos, empregos não nos caem no colo, no colo de aparentados, afagos verbais,
telefonemas agradecidos seriam mais fáceis partir da língua de sogra daquelas
de sobrenome Soestrova.
Nenhum problema, é assim
que a banda toca. O problema é que a outra face da moeda de Petraglia é sua
total incapacidade de formar time, ou de dar continuidade a algo que em campo
dá minimamente certo, só para recordar, lembremos de Mancini e companhia poucos
anos atrás. Num vapt jogou-se tudo fora, todos eram inimigos, pano misterioso,
irônico, caiu sobre a cena.
Depois de meses de luta
o presidente conseguiu colocar em andamento a Primeira Liga, novo nome da Copa
Sul-Minas-Rio. Outro sonho realizado. Só uma lembrança. Petraglia tem que começar
a montar agora o time para a Premier League Tupiniquim. Se continuar achando
que a base dá conta, duas ou três promessas não vingadas em outros clubes, uns
idosos de bailão da Sociedade Operária Beneficente Internacional Água Verde vão
disputar título, corre o risco de perder para os coxas e sermos sacaneados pela
eternidade por brócolis, manjericões, alfaces e abobrinhas. Ele que abra o
olho. A tropa do elogio está se repetindo, os comentários favoráveis
diminuindo. A turma está querendo bola na rede. Há muito tempo.
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