Do rescaldo de Atlético
e Sportivo Luqueño surgiram duas declarações que sou obrigado a comentar. A
primeira é do seu Cristóvão. Lá vai: “Já
no segundo tempo, conseguimos o que precisávamos e colocar em prática nossas
características, que são a bola no chão e troca de passes".
Até ontem o Atlético era o time da transição rápida. Agora é o time da
bola no chão e troca de passes. Não vamos nos perder em adjetivações. O
Atlético é um time com problemas, em que o novo treinador tenta impor sua forma
de ver o jogo, isto é, bola no chão e troca de passes. Creio que está no
caminho certo, rearrumou o meio de campo, acertou posicionamentos, a volta de Nikão
ajuda muito. Ainda está longe de atingir seus objetivos. Até lá, menos.
Outra é do presidente Petraglia. Lá vai: “Será que
seria pedir muito para a torcida para que não vaiem os nossos jogadores quando
acontecem jogadas erradas! Eles sentem a cobrança!”.
Sou de uma
profissão em que o menino de dezoito anos é exigido no seu limite, tem o único direito
de não ter direito, sabe que se errar corre perigo, pior, expõe seus
companheiros ao perigo, o crime mais grave que ele pode cometer. O jogador
brasileiro é muito mimado, disse essa semana seu Mano Menezes no programa Bola
da Vez. Eu concordo plenamente.
Esses
jogadores do Atlético não erraram ontem, vem errando o ano todo. Atendendo ao
presidente não vou dar exemplos, mas eles estão aí escancarados. Por favor
comandante. Tem jogador do Atlético que acabado o jogo deveria ficar correndo
mais uma hora em volta do campo cantando “Sou bisonho! Sou bisonho!”. E olhe
que eu amanheci com o coração de Madre Teresa.
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