Sento para
cortar o cabelo, o assunto vai para o futebol paranaense, o cliente da cadeira
ao lado entra no papo, fala do Atlético, diz que conhecido até hoje não recebeu
a paga por serviços na arena, o dito cujo que seria muito ligado ao presidente
Petraglia hoje é seu feroz inimigo. Papos de salão quase de beleza, tem uma rapaziada
tão chegada a cremes e shampoos que eu penso em indicar aos meninos a velha
Antisardina, “o segredo da beleza feminina”. Só penso.
Se eu fosse
candidato à presidência do Atlético, a situação financeira do clube seria minha
primeira preocupação. Quem sabe quanto o Atlético deve? A quem? Quanto da
receita futura da televisão já está empenhado? Certamente um círculo muito
restrito de diretores ligados à área de finanças do Furacão conhece esses dados.
Sem saber as dívidas, sem conhecer receitas, impossível fazer promessas, dizer
que um grande time vai ser montado, a expectativa maior do eleitorado
rubro-negro.
Assim vejo
proliferar as candidaturas com desconfianças limitadas ao meu pouco conhecimento
das pessoas que as integram, vai lá o saber que imagino necessário está de
posse dos candidatos, desde já têm em mente dispensas e contratações rigorosamente
enquadradas nos orçamentos disponíveis em 2016.
Enquanto não
surgir a chapa da situação apoiada por Petraglia, o quadro para a eleição de
dezembro estará indefinido. Até lá fico na encolha. Desconfiado. Embora em
campo pareça ser um time amador, o Atlético ficou grande demais, o eleitor vai
ter que estudar para colocar seu voto na urna, o tempo do apelo emocional, das
promessas ficou para trás. A bem da verdade, quem prometer qualquer coisa em
termos de futebol estará mentindo. Chutando no escuro.
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