terça-feira, 6 de outubro de 2015

JÁ ME BASTA A DILMA

Tem um dito que gosto muito: “Chame-me de tudo, mas não me chame de esforçado”. Esforçados me cansam até na pelada. Troco dez esforçados por um mãos na cintura que consiga colocar atacante na cara do gol.

O amigo sabe que no futebol de hoje acabou a vaga para o meu herói de passe precioso. Neste futebol de esforçados, vai correndo e volta chispado, o meu herói veste um soutien por baixo da camisa que contabiliza quando metros correu, acabada a pelada um cientista que não sabe o que é uma rosca o convoca para canto do vestiário e lhe dá um puxão de orelhas.

Daí esse imbróglio entre El Gordito e o novo treineiro do Furacão, inconformado com o peso do nosso artilheiro desde o Fluminense. Alguém que o raio ainda não partiu lá no cajueiro tem que colocar o baiano Cristóvão para tomar uma cajuína e explicar que sem Walter a vaca vai pro brejo com soutien ou sem soutien. Pode ser aquele diretor de futebol baiano de cortar os pulsos, aliás, é bom lembrar, dois baianos já é nível crítico de preguiça. E têm uns loucos por aí que dizem ser o Atlético um time de transição rápida.

Mas volto ao esforçado. Diz Cristóvão que a “equipe tem potencial”, isto é, é esforçada, mas não consegue transformar esforço em resultado. Aí ferrou o Chevette. Meu bico de papagaio sentiu o golpe, meu ciático pediu bolsa de água quente, a nuca latejante implorou por gelo, a farmácia já mandou dúzias de emplastros para acudir cada ponto latejante do meu organismo em pânico. Por favor, quem quiser me dar uma ajuda, não me faça rir, já me basta a Dilma.

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