Tem um dito que gosto
muito: “Chame-me de tudo, mas não me chame de esforçado”. Esforçados me cansam
até na pelada. Troco dez esforçados por um mãos na cintura que consiga colocar
atacante na cara do gol.
O amigo sabe que no
futebol de hoje acabou a vaga para o meu herói de passe precioso. Neste futebol
de esforçados, vai correndo e volta chispado, o meu herói veste um soutien por
baixo da camisa que contabiliza quando metros correu, acabada a pelada um
cientista que não sabe o que é uma rosca o convoca para canto do vestiário e
lhe dá um puxão de orelhas.
Daí esse imbróglio entre
El Gordito e o novo treineiro do Furacão, inconformado com o peso do nosso
artilheiro desde o Fluminense. Alguém que o raio ainda não partiu lá no
cajueiro tem que colocar o baiano Cristóvão para tomar uma cajuína e explicar
que sem Walter a vaca vai pro brejo com soutien ou sem soutien. Pode ser aquele
diretor de futebol baiano de cortar os pulsos, aliás, é bom lembrar, dois
baianos já é nível crítico de preguiça. E têm uns loucos por aí que dizem ser o
Atlético um time de transição rápida.
Mas volto ao esforçado.
Diz Cristóvão que a “equipe tem potencial”, isto é, é esforçada, mas não
consegue transformar esforço em resultado. Aí ferrou o Chevette. Meu bico de
papagaio sentiu o golpe, meu ciático pediu bolsa de água quente, a nuca
latejante implorou por gelo, a farmácia já mandou dúzias de emplastros para
acudir cada ponto latejante do meu organismo em pânico. Por favor, quem quiser
me dar uma ajuda, não me faça rir, já me basta a Dilma.
Muito bom !
ResponderExcluir