A imagem do
campinho do Sportivo Luqueño é assustadora, muito similar à nossa antiga
Baixada. O amigo sabe os sofrimentos que nossa torcida apaixonada infligia aos
seus adversários em jogos no Joaquim Américo, chegou a hora de pagarmos nossos
pecados, os “chancholigans” vão nos infernizar os noventa minutos.
O campo
construído sobre um chiqueiro deu ao torcedor Luqueño o apelido de chancho –
porco em espanhol –, a ferocidade compatível com a dos hooligans ingleses gerou
o termo que hoje define a torcida azul e amarilla. Ainda bem que eles não
jogam. Em Curitiba deram um espetáculo bonito, torceram, saíram encantados com
a Arena, voltaram para casa com esperanças.
Torcidas se
aquietam com boas apresentações do adversário, chegadas contundentes no ataque,
posse de bola, concentração no jogo, afastamento de brigas, enfim, um futebol
maduro que aos poucos vá convencendo o hincha mais inflamado das dificuldades
que tem pela frente, coloquem dúvida no seu pensamento. O amigo lembra de
Atlético 1, Flamengo 1 na Vila Capanema, final da Copa do Brasil 2013? Mais ou
menos aquilo. Aos poucos fomos nos calando.
A montagem
da equipe pelo seu Cristóvão tem peso importante. A experiência conta, o melhor
toque de bola escala, a capacidade de marcação distribui camisas. O esquema é
fundamental. Precisa incomodar no ataque, ser preciso na marcação, evitar a
falta, o escanteio, nada de encrencas com a arbitragem, lembrar que o Atlético
vai a Assunção lutar por um gol, um único gol pode nos garantir a passagem de
fase. Então, com a bola o seu Cristóvão. Boa sorte.
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