terça-feira, 27 de outubro de 2015

BOA SORTE

A imagem do campinho do Sportivo Luqueño é assustadora, muito similar à nossa antiga Baixada. O amigo sabe os sofrimentos que nossa torcida apaixonada infligia aos seus adversários em jogos no Joaquim Américo, chegou a hora de pagarmos nossos pecados, os “chancholigans” vão nos infernizar os noventa minutos.

O campo construído sobre um chiqueiro deu ao torcedor Luqueño o apelido de chancho – porco em espanhol –, a ferocidade compatível com a dos hooligans ingleses gerou o termo que hoje define a torcida azul e amarilla. Ainda bem que eles não jogam. Em Curitiba deram um espetáculo bonito, torceram, saíram encantados com a Arena, voltaram para casa com esperanças.

Torcidas se aquietam com boas apresentações do adversário, chegadas contundentes no ataque, posse de bola, concentração no jogo, afastamento de brigas, enfim, um futebol maduro que aos poucos vá convencendo o hincha mais inflamado das dificuldades que tem pela frente, coloquem dúvida no seu pensamento. O amigo lembra de Atlético 1, Flamengo 1 na Vila Capanema, final da Copa do Brasil 2013? Mais ou menos aquilo. Aos poucos fomos nos calando.

A montagem da equipe pelo seu Cristóvão tem peso importante. A experiência conta, o melhor toque de bola escala, a capacidade de marcação distribui camisas. O esquema é fundamental. Precisa incomodar no ataque, ser preciso na marcação, evitar a falta, o escanteio, nada de encrencas com a arbitragem, lembrar que o Atlético vai a Assunção lutar por um gol, um único gol pode nos garantir a passagem de fase. Então, com a bola o seu Cristóvão. Boa sorte.

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