O que se pode dizer mais
sobre o Atlético? Creio que nada, agora é não fazer marola, não perturbar
muito, ver para onde esse mar revolto nos leva. Assim, sejamos rápidos na
tentativa de expor uma realidade vista das alturas das arquibancadas do Joaquim
Américo.
Seu Cristóvão usou o
esquema institucional, amputou o lado direito com Ytalo e Matheus Ribero e
conseguiu sair na frente no primeiro tempo. Quando o Cruzeiro saiu do vestiário
abafou, empatou, esteve para virar, sofreu o improvável gol de Pereirinha,
empatou e quase levou três pontos para Minas.
Impressionante a
desorganização atleticana no segundo tempo. O time foi atropelado pelo Cruzeiro
que perdeu no mínimo uns dois feitos, Weverton fez milagres, o meio não marcou,
não armou, a bola longa para Walter foi a única opção ofensiva. As
substituições azuis tiveram efeito demolidor sobre a estrutura emocional
atleticana, a falta de liderança dentro de campo esqueceu o passe, empurrou os
jogadores para a falta, o cerco se fechou e um ponto deixou o rubro-negro mais
feliz que torcedor do JEC.
O jogo calou minha boca.
Implorei pela escalação de Deivid e vi uma das suas piores atuações no Atlético,
difícil alguém brigar tanto com a bola. Falo de Deivid porque já é um veterano,
poderia falar de qualquer um. De nada adiantaria. Como não adianta falar do
treinador, mais do mesmo, como tantos outros milionários neste mundo do futebol
brasileiro. Na espera da saída da torcida do Cruzeiro o torcedor atleticano
tentava afastar o estresse fazendo piada. Melhor assim, rir sempre foi o melhor
remédio.
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