quinta-feira, 15 de outubro de 2015

O MELHOR REMÉDIO

O que se pode dizer mais sobre o Atlético? Creio que nada, agora é não fazer marola, não perturbar muito, ver para onde esse mar revolto nos leva. Assim, sejamos rápidos na tentativa de expor uma realidade vista das alturas das arquibancadas do Joaquim Américo.

Seu Cristóvão usou o esquema institucional, amputou o lado direito com Ytalo e Matheus Ribero e conseguiu sair na frente no primeiro tempo. Quando o Cruzeiro saiu do vestiário abafou, empatou, esteve para virar, sofreu o improvável gol de Pereirinha, empatou e quase levou três pontos para Minas.

Impressionante a desorganização atleticana no segundo tempo. O time foi atropelado pelo Cruzeiro que perdeu no mínimo uns dois feitos, Weverton fez milagres, o meio não marcou, não armou, a bola longa para Walter foi a única opção ofensiva. As substituições azuis tiveram efeito demolidor sobre a estrutura emocional atleticana, a falta de liderança dentro de campo esqueceu o passe, empurrou os jogadores para a falta, o cerco se fechou e um ponto deixou o rubro-negro mais feliz que torcedor do JEC.

O jogo calou minha boca. Implorei pela escalação de Deivid e vi uma das suas piores atuações no Atlético, difícil alguém brigar tanto com a bola. Falo de Deivid porque já é um veterano, poderia falar de qualquer um. De nada adiantaria. Como não adianta falar do treinador, mais do mesmo, como tantos outros milionários neste mundo do futebol brasileiro. Na espera da saída da torcida do Cruzeiro o torcedor atleticano tentava afastar o estresse fazendo piada. Melhor assim, rir sempre foi o melhor remédio.

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