O quatro a um veio ao
natural como eu imaginava. Os erros em cachoeira da defesa atleticana
permitiram o placar constrangedor, eles são tantos e tão rudimentares que
parecem feitos de propósito, como represália a alguma pretensão não atendida.
Seu Cristóvão não
atendeu ao primeiro princípio do treinador que assume um novo clube, acertar a
defesa. Com Cristóvão o que já era ruim piorou, a zaga que batia cabeça passou
a bater omoplatas, joelhos, tornozelos, os gols cresceram como bolo da vovó, em
dois jogos dentro de casa tomamos seis, de todos os tipos, o mesmo sabor de
desalento em todos eles.
O Atlético em nada
melhorou, sua única jogada ofensiva continuou sendo o avanço de Eduardo, os
jogadores atuam a quilômetros de distância no ataque, em nenhum momento se
aproximam, quando conseguem erram passes de cinco metros, fica evidente o
completo desentrosamento.
Cristóvão teve tempo
para treinar e produziu muito pouco. Tem culpa no cartório, estivéssemos em
começo de campanha perderia o emprego nesta manhã. Sua culpa fica muito aquém
daquela do departamento de futebol do Atlético, contra o qual já gastei todas
as balas do meu carregador e permanece inabalável, ando atrás de uma bala de
prata para enterrar esse zumbi. Fica muito aquém daquelas dos jogadores de defesa
e suas atuações bisonhas.
O cenário rubro-negro é
complexo e não tem solução fácil. Mesmo sendo parte fundamental do processo, o
responsável por tudo, a frase atribuída ao presidente atleticano de que “sente
náuseas” ao ir trabalhar no Caju, eu entendo.
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