segunda-feira, 19 de outubro de 2015

EU ENTENDO

O quatro a um veio ao natural como eu imaginava. Os erros em cachoeira da defesa atleticana permitiram o placar constrangedor, eles são tantos e tão rudimentares que parecem feitos de propósito, como represália a alguma pretensão não atendida.

Seu Cristóvão não atendeu ao primeiro princípio do treinador que assume um novo clube, acertar a defesa. Com Cristóvão o que já era ruim piorou, a zaga que batia cabeça passou a bater omoplatas, joelhos, tornozelos, os gols cresceram como bolo da vovó, em dois jogos dentro de casa tomamos seis, de todos os tipos, o mesmo sabor de desalento em todos eles.

O Atlético em nada melhorou, sua única jogada ofensiva continuou sendo o avanço de Eduardo, os jogadores atuam a quilômetros de distância no ataque, em nenhum momento se aproximam, quando conseguem erram passes de cinco metros, fica evidente o completo desentrosamento.

Cristóvão teve tempo para treinar e produziu muito pouco. Tem culpa no cartório, estivéssemos em começo de campanha perderia o emprego nesta manhã. Sua culpa fica muito aquém daquela do departamento de futebol do Atlético, contra o qual já gastei todas as balas do meu carregador e permanece inabalável, ando atrás de uma bala de prata para enterrar esse zumbi. Fica muito aquém daquelas dos jogadores de defesa e suas atuações bisonhas.

O cenário rubro-negro é complexo e não tem solução fácil. Mesmo sendo parte fundamental do processo, o responsável por tudo, a frase atribuída ao presidente atleticano de que “sente náuseas” ao ir trabalhar no Caju, eu entendo.

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