Tem um
fantasma de coração alviverde que não se conforma com o sucesso rubro-negro.
Caminha pelas ruas e ambientes do Caju sussurrando nos ouvidos pouco
experientes dos homens do futebol do Atlético: “Esquema institucional...
institucional... Marcos Guilherme na direita... na direita”. Pior, o fantasma é
ouvido pelos assustados dirigentes atleticanos. Lá vamos nós para o sofrimento.
Começa o
jogo e lá está o esquema fantasmagórico materializado em campo. Tivemos que
sofrer um tempo inteiro, ver Weverton fazer milagres de minuto em minuto,
contar com a sorte para que findassem os primeiros 45 ainda zero a zero e o
vestiário espantasse a alma penada que nos atrapalha a cada passo.
A volta
libertou Marcos Guilherme da direita, o piá foi para o meio, do meio saiu para
a esquerda, deu um passe de colher para Walter fazer o gol tão necessário. O
desgaste físico do Flu, nossa defesa em dia de bola para o mato, Weverton em
dia de graça, deram-me a visão sublime dos 42 pontos se aproximando.
Eles vieram.
O Atlético vencedor foi um desastre no primeiro tempo. Repetir erros com tal
constância já foi muito além da burrice.
Disse que
sábado poderia ser dia de Walter. O belo gol o colocou na fila para o melhor do
jogo. Um gol foi pouco, Weverton fez uns cinco, ainda foi o capitão exigente
que o Furacão precisa. A bronca que deu em Otávio foi justa, importante. Capitão
é isso mesmo, elogiar é preciso, pegar no pé uma necessidade. Sem qualquer
dúvida, sábado foi dia de Weverton.
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