segunda-feira, 26 de outubro de 2015

DIA DE WEVERTON

Tem um fantasma de coração alviverde que não se conforma com o sucesso rubro-negro. Caminha pelas ruas e ambientes do Caju sussurrando nos ouvidos pouco experientes dos homens do futebol do Atlético: “Esquema institucional... institucional... Marcos Guilherme na direita... na direita”. Pior, o fantasma é ouvido pelos assustados dirigentes atleticanos. Lá vamos nós para o sofrimento.

Começa o jogo e lá está o esquema fantasmagórico materializado em campo. Tivemos que sofrer um tempo inteiro, ver Weverton fazer milagres de minuto em minuto, contar com a sorte para que findassem os primeiros 45 ainda zero a zero e o vestiário espantasse a alma penada que nos atrapalha a cada passo.

A volta libertou Marcos Guilherme da direita, o piá foi para o meio, do meio saiu para a esquerda, deu um passe de colher para Walter fazer o gol tão necessário. O desgaste físico do Flu, nossa defesa em dia de bola para o mato, Weverton em dia de graça, deram-me a visão sublime dos 42 pontos se aproximando.

Eles vieram. O Atlético vencedor foi um desastre no primeiro tempo. Repetir erros com tal constância já foi muito além da burrice.

Disse que sábado poderia ser dia de Walter. O belo gol o colocou na fila para o melhor do jogo. Um gol foi pouco, Weverton fez uns cinco, ainda foi o capitão exigente que o Furacão precisa. A bronca que deu em Otávio foi justa, importante. Capitão é isso mesmo, elogiar é preciso, pegar no pé uma necessidade. Sem qualquer dúvida, sábado foi dia de Weverton.

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