Cristóvão Borges é o
novo treinador do Furacão. Bom, ruim? Nada a ver, todos os treinadores
brasileiros, com poucas exceções que confirmam a regra, são despreparados, o
que vale é o natural crescimento da equipe com a chegada da novidade. Crescendo
uns milímetros, ganhando uns pontos, passando a barreira dos 45, missão
cumprida, entrega o relógio comprado às dúzias na Vinte e Cinco de Março e
passa a régua.
O crescimento inicial da
equipe é uma realidade, alguma coisa acontece que o bonde anda sem muitas
modificações. O que não se descobriu é a maneira de identificar o momento em
que o time entra em queda livre, a tempo de se mandar o comandante embora antes
que os estragos sejam grandes demais.Tema para monografias, estudos, ensaios, essas
coisas da ciência.
Cristóvão chegou ao
Atlético em 84 junto a uma leva de tricolores trocados por Washington e Assis.
Era o único que sabia acertar um passe. Como treinador Cristóvão não pode se
deixar contaminar pela gente do cajueiro, inexiste luz naquele bosque, tem a
sorte de não contar com Hernani, tem até o dia 14 para treinar a equipe. Os
deuses da bola estão ao seu lado.
Cristóvão não vai
ensinar a jogar, pode identificar os pouco letrados em bola, afastá-los, se
fizer isso ganha minha simpatia. Se acertar a defesa, o meu respeito, se fizer
um gol vai para o céu. Quando perdemos para o Fla no Rio amigos cariocas
queriam vê-lo pelas costas. Tiveram que aguentá-lo mais duas semanas. Como é
gente que por profissão tem obrigação de olhar e ver, sabe de ataques e
defesas, estou sobre o muro. Sem problemas, o técnico que eu queria jamais
viria mesmo.
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