segunda-feira, 5 de outubro de 2015

JAMAIS VIRIA MESMO

Cristóvão Borges é o novo treinador do Furacão. Bom, ruim? Nada a ver, todos os treinadores brasileiros, com poucas exceções que confirmam a regra, são despreparados, o que vale é o natural crescimento da equipe com a chegada da novidade. Crescendo uns milímetros, ganhando uns pontos, passando a barreira dos 45, missão cumprida, entrega o relógio comprado às dúzias na Vinte e Cinco de Março e passa a régua.

O crescimento inicial da equipe é uma realidade, alguma coisa acontece que o bonde anda sem muitas modificações. O que não se descobriu é a maneira de identificar o momento em que o time entra em queda livre, a tempo de se mandar o comandante embora antes que os estragos sejam grandes demais.Tema para monografias, estudos, ensaios, essas coisas da ciência.

Cristóvão chegou ao Atlético em 84 junto a uma leva de tricolores trocados por Washington e Assis. Era o único que sabia acertar um passe. Como treinador Cristóvão não pode se deixar contaminar pela gente do cajueiro, inexiste luz naquele bosque, tem a sorte de não contar com Hernani, tem até o dia 14 para treinar a equipe. Os deuses da bola estão ao seu lado.

Cristóvão não vai ensinar a jogar, pode identificar os pouco letrados em bola, afastá-los, se fizer isso ganha minha simpatia. Se acertar a defesa, o meu respeito, se fizer um gol vai para o céu. Quando perdemos para o Fla no Rio amigos cariocas queriam vê-lo pelas costas. Tiveram que aguentá-lo mais duas semanas. Como é gente que por profissão tem obrigação de olhar e ver, sabe de ataques e defesas, estou sobre o muro. Sem problemas, o técnico que eu queria jamais viria mesmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário