quarta-feira, 25 de setembro de 2013

AGARRAR O CANECO


Que Atlético deve enfrentar o Colorado em dificuldades? O amigo já escalou o Furacão para vencer em Novo Hamburgo? Ainda não? Parece fácil. Pois convido o amigo a pitacar, a escalar comigo o Furacão.

A defesa não muda. Weverton, Léo, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho. E o banco? Dráusio, Jonatas e Rodrigo Biro. Finalmente temos um reserva de ofício para a lateral esquerda. Pena que Cleberson esteja contundido, estivesse bem teria lugar assegurado entre os ouvintes da preleção.

Depois do último bate papo entre o treinador e seus atletas, seu Vavá precisa ter um particular com Léo. O ótimo lateral tem os braços nervosos, não foi expulso contra o Flamengo por pura sorte. Na corrida lado a lado invariavelmente toca o rosto do adversário com as mãos. Contra o Flu, fez a falta inútil que definiu o empate. Puxa a orelha dele seu Vavá.

Os volantes são Deivid e João Paulo. Deivid, que já correu o segundo tempo inteiro atrás de Chiquinho da Ponte Preta, vai agora escoltar Don D’Alessandro, o dono do Inter, os noventa minutos. Sem falta Deivid. O castelhano é bom de bola, dribla, é difícil desarmá-lo, nem precisa, é só obrigá-lo a jogar para trás, evitar seu arranque vertical, o espaço para o lançamento longo. Conseguiu, o sistema nervoso portenho, a cabeça se encarrega de empalidecer o craque.

Baier ou Mérida? Por enquanto, poucos duvidam. É Baier na cabeça. O velhinho resolve, decide, tem que jogar. Eu disse por enquanto por que Mérida fez boa partida contra o Fla, fez gol, contribuiu no trabalho de meio de campo, bateu escanteios, demonstrou qualidade e estilo muito semelhantes ao de Baier, o que é taticamente importante. Baier cansou, Mérida ocupa o lugar rapidinho.

O ataque parece já estar escalado: Marcelo, Éderson e Everton. A chegada de Roger, o bom futebol de Dellatorre, colocam sombras nos calcanhares de Marcelo e Éderson. O papa-léguas decisivo entra em campo com certeza. O passe precioso de Éderson para o gol de Baier contra a Macaca escala o irrequieto. Os dois entram, Roger e Dellatorre permanecem em aquecimento desde o primeiro minuto.

A que conclusão, chegamos após escalar o Furacão para o jogo no Sul. À conclusão óbvia. O Atlético tem ótimo time para colocar em campo e reservas à altura para reforçar ações desejáveis durante a partida.

O único senão ficaria por conta do importantíssimo Everton, com a mesma velocidade e movimentação difícil encontrar alguém no elenco. Quem sabe? Ainda não vi Maranhão jogar no ataque, vai ver o Francinilson é a melhor solução para a indesejada ausência do elétrico Everton.

Com esse elenco, com a vocação ofensiva demonstrada, a possibilidade de gols sempre presente, a Copa do Brasil é objetivo ao alcance das mãos. É segurar a possível euforia, respeitar o adversário, ousar no ataque, esticar o braço com fé e agarrar o caneco.

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