segunda-feira, 9 de setembro de 2013

DIFERENÇA DE OBJETIVOS

O Atlético entra em campo sem Manoel, vítima de uma amigdalite, a pior inimiga do Furacão nas últimas partidas. Dias atrás deixou Everton na zona de repouso. Oportunidade para ver Dráusio jogar novamente, o zagueiro foi bem na partida em que substituiu Manoel suspenso por amarelo. O Vasco entra com Pedro Ken, Baiano do lugar de Abuda, ótimo. Estou confiante.

São 2 minutos e Baiano dá um chute para trás, a bola cruza a área e sobra para Marcelo cabecear, cabecear para fora. Não faça isso Marcelo.

Como de praxe, o time da casa avança e pressiona, vai criando situações de gol, os escanteios ocorrem a cada minuto, as faltas nas beiradas da área acontecem, estou rezando para que o Furacão acomode os nervos, passe logo o início sufocante, comecemos a criar situações no ataque.

O narrador apresenta o banco do Atlético: Santos, Jonas, Deivid, Felipe, Maranhão e Dellatorre. Que maluquice é essa, quando se pode ter um time inteiro no banco, estamos com seis jogadores para substituições, falta zagueiro, onde estão Elias, Marco Antônio, Cleberson, serão também vítimas da cruel amigdalite, alguém recebeu o terceiro amarelo e eu não computei.  

Aos vinte e dois, Luiz Alberto leva um cotovelaço de Cris, fica desacordado momentaneamente, segue para o hospital. Quem entra? Sem um zagueiro de ofício no banco, Jonas vai para a zaga. O Atlético foi para a batalha na colina sem reserva forte, um erro de cabo de esquadra. Desculpem-me todos os cabos, eu sei que vocês não cometeriam esse erro.

Segue o baile com Marcelo na ponta direita, Éderson na ponta esquerda, Everton tentando fazer a ligação, Baier bem marcado, Léo e Zezinho dedicados à marcação, começo a achar que o gol só sairá por erro grave da defesa vascaína.

O primeiro tempo acaba e sonho com alguma modificação importante no intervalo, principalmente tática, já que o banco não ajuda em nada.

Já que o banco em nada ajuda, nada aconteceu. Os dois times caíram de rendimento, o Atlético se fechou na defesa e eu sofrendo, esperando o Vasco marcar o gol enfarto, que felizmente não vingou. Quase aconteceu o gol rubro-negro. Aos 40, Everton partiu livre pelo meio e, ao invés de tocar para Éderson livre, deu mais um toque e jogou fora a oportunidade. Aos 42, Bruno Silva deu um balão para frente, Marcelo ficou livre na cara do gol e perdeu mais um.

Achei a montagem do banco do Atlético um desperdício de bons jogadores. Marcelo tem que participar mais, acabou a mordomia, vai receber marcação cada dia mais forte, ou se mexe, coloca para dentro a chance mínima, ou vai para o banco. Éderson precisa fazer o simples, com espaço, nada de voleios, mata, limpa e marca. Bruno Silva precisa jogar sério, sair driblando no meio da área, passar mal, fazer faltas desnecessárias em excesso é para matar o torcedor.

Grande partida de Dráusio, Zezinho, Weverton e João Paulo. O amigo dirá que foi grande resultado, bastou empatar uma e eu já estou metendo o pau, estamos invictos há meses. Gostei do resultado, o time foi raçudo, impecável na defesa. Dos que estão na frente o Atlético tinha o pior desafio.

Se a ideia é somar pontos, foi ótimo. Se a ideia é chegar um pouco mais longe, por falhas nossas, deixamos a desejar. Calma! É só uma diferença de objetivos.

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