terça-feira, 17 de setembro de 2013

LÁGRIMAS DE ESGUICHO

Sábado tive a oportunidade única de visitar a Arena da Baixada. Depois de circular pelas arquibancadas, conhecer os espaços passíveis de visitação, uma palavra surgiu no meu coração rubro-negro, estacionou em minha mente atordoada e por pouco não brotou líquida dos meus olhos esforçados em não dar vexame. Qual a palavra? E M O C I O N A N T E.

O amigo pode confiar. Quando colocar o pé no colosso Arena da Baixada vai perder o fôlego, vai ficar minutos sem fala, vai se emocionar com o magnífico resultado final. Você pode ver fotos, encher-se de entusiasmo, imaginar-se na cadeira com seu nome gravado, mas, irmão, sem entrar lá dentro, olhar as arquibancadas fechando-se ao seu redor, as estruturas do teto retrátil coroando o ambiente, não conseguirá perceber a real dimensão do que nós rubro-negros estamos construindo para o nosso futuro.

O caldeirão é um convite ao canto do torcedor, sua voz será lançada diretamente para o centro do campo, se na Arena que nos viu campeões brasileiros os adversários já temiam nossa torcida, agora precisarão de apoio psicológico para colocar os pés no gramado de primeiríssima qualidade.

A visibilidade perfeita de todos os ângulos é um prêmio ao torcedor rubro-negro. De cada ponto, de cada altura, tudo se vê, é o fim das ciladas da ótica, do susto com a bola que passa a vinte metros do gol.

As acomodações, o posicionamento das praças de alimentação, dos restaurantes, de todos os serviços são exemplos do que se chama de hospitalidade FIFA, algo que o torcedor que ainda não se aventurou a conhecer grandes estádios mundo afora não tem ideia, o Atlético lhe dará a oportunidade de apreciar, usufruir a cada jogo daqui a poucos meses.

Irmãos rubro-negros, somos uns privilegiados. Não temos apenas um time no G4, soberba obra em execução, a passos largos para o seu término. Temos um futuro projetado para as grandes realizações, para os grandes eventos, para as vitórias magníficas.

Claro que você irmão de fé, de tantas chuvas, de tantas Baixadas, de tantos diferentes domicílios, que nunca se permitiu aos desânimos, que carrega o rubro-negro no mais íntimo do seu coração, continuará a ser o herói anônimo de tantas tardes e tantas noites de incríveis emoções.   

É irmão, serão tantas as emoções que eu convidaria o Roberto Carlos para cantar o hino na inauguração do colosso. Nesse dia E M O C I O N A N T E, tenho total certeza, como diria o espetacular Nelson Rodrigues, vou chorar lágrimas de esguicho.

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