quinta-feira, 26 de setembro de 2013

PROBLEMA DO SEU VIRSO

O aventureiro Chico, logo ele um herói alviverde, chutou com a direita quando devia chutar com a esquerda, o colombiano esperto se aproveitou para marcar e colocar os coxas no purgatório. Um minuto para que eu possa procurar o nome do time... Itagüi... Isso, Itagüi amigos, o nome de la equipo que venceu o glorioso e levou seu Virso a demitir treinador, um certo Ximenes, os dois acompanhando um tal Verardi, diretor de marketing, desligado já na terça-feira.   

Qual é a graça na desgraça? Após a derrota para o fabuloso Itagüi, o desligamento do diretor de marketing não impedirá que um projeto em especial na área siga a todo vapor, permanecerá ativíssimo, nada mais nada menos que a internacionalização da marca Coritiba. Depois do vexame, o prosseguir do projeto deve tratar do fortalecimento da embaixada coxa em Ciudad Del Este.

O que há de escondido em toda essa reviravolta? O temor do seu Virso de perder o Atletiba no próximo dia 5. Seu Virso sobrevive ganhando Atletibas e o que muitos chamam de Ruralzão. Já na segunda página da classificação, podendo tomar um taco do Fla no domingo, a derrota contra o Furacão será dura de engolir para o torcedor coxa, vale um “Fora Virso”, melhor criar um fato novo, trocar o treinador, posar de durão, dar um reset para ver se resolve.

O que o Furacão tem com isso? Absolutamente nada. Joga hoje para vencer em Novo Hamburgo e derrubar o zangado Dunga. Caído o treinador, o Saci jogará contra o Cruzeiro com ânimo renovado, poderá tirar uns pontinhos da Raposa, algo bom demais para o Brasileiro.

O Inter que vai entrar hoje em campo só o seu Dunga conhece. O time troca de escalação todos os dias, o que se pode é definir suas forças e vulnerabilidades com base na escalação fornecida pela imprensa gaúcha: Muriel; Gabriel, Índio, Juan e Kléber; Josimar, Willians, Jorge Henrique e D’Alessandro; Forlán e Leandro Damião. No papel, um baita time.

Quais são as forças? D’Alessandro, el maestro, tem que marcar o jogo todo. Descuidou, chuta de fora, faz assistência precisa. Repito, tem que marcar. Outras ações importantes? O escanteio com Índio puxando a marcação para o cabeceio de Juan. O avanço de Gabriel, seja pelo lado do campo, seja na diagonal da área. A experiência de Forlán. O acúmulo de Gabriel, Josimar, Jorge Henrique e D’Alessandro pela direita. As faltas diretas de D’Alessandro e Scocco, este substituição quase certa. Nem falei no esforço de Damião.

Quais são as vulnerabilidades? O Inter caminha em campo, é D’Alessandro dependente. Kléber é brecha importante no sistema defensivo, não controlada pelo veterano Juan. A zaga tem data de nascimento antiga. Gabriel vive no ataque, abre espaço enorme nas costas. A irritação colorada deixa D’Alessandro com o estopim curto, Índio bate boca com quem passar nas vizinhanças.

Jogo duro, bom de assistir, ver o Furacão colocar os potrinhos para correr no gramado do Estádio do Vale. Acho que o Atlético está à altura do desafio, tem um coletivo superior, deve fazer gols, voltar a Curitiba com gordura para queimar. Se os irmãos alviverdes vão ficar ainda mais inconformados, pedir treinador, exigir jogador, acho justo, também penso que o time é fraco, bobeou cai, mas, desculpem-me as flores do campo, isso é problema do seu Virso.

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