sexta-feira, 13 de setembro de 2013

PROTETOR DOS CAÇADORES

Mancini já anunciou modificações, “talvez o esquema tático ou a mudança de jogadores” disse o treinador. O empate com o Fluminense teria revelado que o Furacão surpresa acabou, ficou conhecido, os adversários conhecem seus segredos, seus erros, seus acertos. Tudo isso por que o Atlético empatou com o Fluminense?

O Atlético jogou tão mau assim a ponto de ter que mudar esquemas que até ontem vinham dando certo? Creio que não. Perder a velocidade, a aplicação tática que nos levou ao G4 seria erro vigoroso.

O empate contra o Flu teve como origem erro primário do nosso sistema defensivo, o cometimento de excessivo número de faltas desnecessárias. Ninguém precisa mudar o planejamento tático de uma equipe para conseguir que Léo comande suas mãos, Zezinho, Luiz Alberto e outros parem de empurrar o adversário imobilizado.

Se o Furacão se tornou conhecido, o Flu também o é, todos são, até eu vi e escrevi em “Ligue Já” que a obtenção de faltas nas proximidades da área era “a principal arma do tricolor”. Faltou-nos o entendimento, erramos e pagamos.

Erro secundário a escalação de Zezinho na lateral. Luxemburgo fez do setor seu corredor preferencial para a linha de fundo. Para conter a sangria desatada, Zezinho exagerou nas faltas, idem Luiz Alberto, atendendo ao pedido do técnico tricolor. Difícil apontar culpados, a gênese do problema está na falta de elenco, contusões aconteceram, não temos sequer um jogador para ocupar a posição.

Aí aparecem as circunstâncias do combate. Marcelo perdeu gols, Baier teve rendimento abaixo do normal, Cavalieri mostrou por que é goleiro da seleção. Acontece, o adversário joga, nós falhamos.

Um minuto. O vizinho de cima está gritando gol atrás de gol, deixa eu dar uma olhada no site. Um clique, Galo 3, Coxa 0, ainda primeiro tempo, a coisa vai longe. Desculpem a interrupção, voltemos ao Furacão.

Creio desnecessário mudar o esquema, preciso mudar personagens. Eu escalaria Marcelo, até gostei dele mais pelo meio, sem tanto empenho na missão secundária de bloquear o lateral. Minha solução, Baier no banco. Quem no seu lugar? Delatorre. Se a Raposa quer correria, vamos dar a ela correria. O amigo pode lembrar de Felipe, do próprio Zezinho, alguém dirá que Zezinho ajuda na marcação, cada amigo tem sua opinião baseada em lógicas convicções.

Por sorte não somos os donos da decisão. O seu Vavá vai estudar a Raposa, conhece o seu time melhor que ninguém, vai decidir com correção. Mesmo assim, não custa nada ao torcedor pedir o apoio de Santo Eustáquio, o protetor dos caçadores.

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