segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A FAUNA QUE SE CUIDE

Foi um belo jogo de poucas faltas, muita bola rolando, intenso, um esquisito caso em que o cozinheiro teve que ficar noventa minutos na pressão para cozinhar o Galo. Um gol nos primeiro segundos de partida e o resto do jogo de extrema dedicação defensiva garantiram os três pontos ao Furacão.
Quando vi o chute de Paulinho Dias desviado pelo zagueiro para o fundo das redes tive a certeza de que o time do Levir teria problemas para virar o placar. No sábado, conversei com o amigo, disse que aquele jogo tocado, por dentro do Galo teria dificuldades para ultrapassar as duas linhas muito próximas armadas pelo Claudinei. Assim foi.
O Furacão enfrentou um time cascudo, bem treinado, com jogadores de qualidade, com as armas que criou com o passar do tempo. A defesa, que era uma peneira, ganhou solidez, passou a ser a estrela da companhia. Tivemos em Gustavo e Willian Rocha barreira impenetrável, quando a bola relou na área os xerifes mandaram no pedaço.
Não houvesse a norma que garante o retorno do jogador afastado pelo cartão amarelo, seria difícil acreditar na volta de Cléberson. Willian Rocha foi uma pedra no caminho do Galo. Assim como Deivid e Paulinho Dias. E o ataque?
O ataque viveu do isolado Cléo e das heroicas tentativas de Natanael e Mário Sérgio para criar alguma coisa. O nosso queniano Marcos Guilherme correu como sempre, Dellatorre, Bady, Marcelo não conseguiram jogar, tiveram importante comprometimento defensivo. Como diz o Claudinei é uma forma de ganhar. Já foi assim contra o Tigre em Criciúma, agora foi a vez do Galo. Desse jeito, a fauna que se cuide. 

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