Foi um belo jogo de
poucas faltas, muita bola rolando, intenso, um esquisito caso em que o
cozinheiro teve que ficar noventa minutos na pressão para cozinhar o Galo. Um
gol nos primeiro segundos de partida e o resto do jogo de extrema dedicação
defensiva garantiram os três pontos ao Furacão.
Quando vi o chute de
Paulinho Dias desviado pelo zagueiro para o fundo das redes tive a certeza de
que o time do Levir teria problemas para virar o placar. No sábado, conversei
com o amigo, disse que aquele jogo tocado, por dentro do Galo teria
dificuldades para ultrapassar as duas linhas muito próximas armadas pelo
Claudinei. Assim foi.
O Furacão enfrentou um
time cascudo, bem treinado, com jogadores de qualidade, com as armas que criou
com o passar do tempo. A defesa, que era uma peneira, ganhou solidez, passou a
ser a estrela da companhia. Tivemos em Gustavo e Willian Rocha barreira impenetrável,
quando a bola relou na área os xerifes mandaram no pedaço.
Não houvesse a norma que
garante o retorno do jogador afastado pelo cartão amarelo, seria difícil
acreditar na volta de Cléberson. Willian Rocha foi uma pedra no caminho do
Galo. Assim como Deivid e Paulinho Dias. E o ataque?
O ataque viveu do
isolado Cléo e das heroicas tentativas de Natanael e Mário Sérgio para criar
alguma coisa. O nosso queniano Marcos Guilherme correu como sempre, Dellatorre,
Bady, Marcelo não conseguiram jogar, tiveram importante comprometimento
defensivo. Como diz o Claudinei é uma forma de ganhar. Já foi assim contra o Tigre
em Criciúma, agora foi a vez do Galo. Desse jeito, a fauna que se cuide.
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