O Cruzeiro
enfrentou o Botafogo no domingo, jogou quatorze minutos, fez dois a zero,
descansou o resto da partida, garantiu gás para eliminar o Peixe na CB. Dois a
um, o Fogão marcou aos 45 do segundo, três pontos em caixa, frente garantida no
Brasileiro.
Segundo
seu Mancini, o glorioso entrou em campo para “marcar e aproveitar o erro do
Cruzeiro”. Os nove atrás da linha da bola, só Carlos Alberto sem responsabilidade
de marcação, foram incapazes de garantir quatro minutos de zero a zero no
placar. Erro grave de Rodrigo Souto permitiu a entrada de Marquinhos livre para
marcar. Dez minutos depois, falta do mesmo Rodrigo e Egídio pôs a Raposa para
descansar.
É esse
Botafogo que o Atlético vai enfrentar. Mancini sabe que o time é ruim de doer,
duvido que vá se lançar ao ataque em início de partida. Vai defender com duas
linhas de quatro, Carlos Alberto e Yuri espiando a saída de bola, usar a bola
longa para chegar ao gol de Weverton.
Querendo
jogar, vai usar os laterais na saída de bola, forçar Carlos Alberto na ligação,
a bola tem que passar por ele, movimentar Jobson em toda a frente, Murilo sobre
o setor de Sueliton, Yuri no comando do ataque. Em final de partida, o cansaço
transfere Carlos Alberto para a área, entra alguém para fazer a transição
defesa-ataque.
O Bota
está na ZR por merecimento. É time desarrumado, com preparo físico deficiente,
defesa muito fraca na bola aérea, dependente de Carlos Alberto, esperançoso em
Jobson, problemas dentro, crise fora do campo. Jogando com sangue na boca, bem
escalado, o Furacão ganha fácil.
Só um
reparo. Depois dos dois gols marcados, o Cruzeiro foi para o contra-ataque e
pouco incomodou o goleirão Jefferson. Estudiosos afirmam que o contragolpe é a
melhor arma para se chegar ao gol e eu acredito, mas não é assim tão fácil. Nem
contra o Botafogo.
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