Voltamos
na primeira divisão 2015. O sonho de muitos atleticanos para este ano difícil
foi atingido. Podemos descansar, o que vier a partir de agora é lucro. A grande
distância para os times à nossa frente não permite maiores expectativas, mas,
vamos à luta, ponto a ponto.
Como
previsto, o Atlético venceu o Botafogo. Fez boa partida, criou ótima chance
logo aos quatro, sofreu com as bolas cruzadas, foi se aproveitando da defesa
avançada do Fogão, aos quatorze o auxiliar impediu Marcelo de marcar, pelos
vinte começou a tramar bem no ataque, aos vinte e sete Marcelo colocou Cléo na
frente de Jefferson, gol do Furacão. Desta vez o auxiliar ajudou. Cléo estava
em impedimento.
A
partir daí, o Furacão parou de rodar, foi para a defesa, perdeu a chance de
acabar a partida ainda no primeiro tempo. Nessa situação, Bady e Marcos
Guilherme têm que se oferecer mais para o jogo, fazer a transição, se ligarem o
botão na função defender exclusivamente o contra-ataque tem poucas chances de
acontecer, ainda mais com os laterais focados totalmente na segurança.
Volta o
segundo tempo e a coisa piora. O Botafogo pressiona, resolvemos trocar passes
perigosamente na frente da nossa área, aos vinte o Bota quase marca, nada de
substituição, Marcelo troca de lado, estou pressentindo o empate e então,
caindo do céu, surge o justo cartão vermelho para Júnior César. É um sinal, o Botafogo
vai cair.
O
Atlético passa a gastar a bola sem objetividade e o Bota esperneia. Aos trinta
e três mete uma na trave, só aos trinta e cinco começam as substituições, aos
quarenta e dois Weverton faz o milagre do dia, aos 48 Nathan toca a Dellatorre,
daí a Cléo, para as redes, fim de pelada.
O jogo
era fácil, o Atlético andou para ceder o empate sem necessidade. Foi tranquilo,
o que é ótimo, sem ser agudo. Pode melhorar. Se Marquinhos tem que jogar, tem
que aperfeiçoar a marcação. O que Claudinei tem no banco não pode ficar sentado
oitenta minutos. Nem os atletas, nem eu, nem você, ninguém merece.
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