domingo, 9 de novembro de 2014

NINGUÉM MERECE

Voltamos na primeira divisão 2015. O sonho de muitos atleticanos para este ano difícil foi atingido. Podemos descansar, o que vier a partir de agora é lucro. A grande distância para os times à nossa frente não permite maiores expectativas, mas, vamos à luta, ponto a ponto.
Como previsto, o Atlético venceu o Botafogo. Fez boa partida, criou ótima chance logo aos quatro, sofreu com as bolas cruzadas, foi se aproveitando da defesa avançada do Fogão, aos quatorze o auxiliar impediu Marcelo de marcar, pelos vinte começou a tramar bem no ataque, aos vinte e sete Marcelo colocou Cléo na frente de Jefferson, gol do Furacão. Desta vez o auxiliar ajudou. Cléo estava em impedimento.
A partir daí, o Furacão parou de rodar, foi para a defesa, perdeu a chance de acabar a partida ainda no primeiro tempo. Nessa situação, Bady e Marcos Guilherme têm que se oferecer mais para o jogo, fazer a transição, se ligarem o botão na função defender exclusivamente o contra-ataque tem poucas chances de acontecer, ainda mais com os laterais focados totalmente na segurança.
Volta o segundo tempo e a coisa piora. O Botafogo pressiona, resolvemos trocar passes perigosamente na frente da nossa área, aos vinte o Bota quase marca, nada de substituição, Marcelo troca de lado, estou pressentindo o empate e então, caindo do céu, surge o justo cartão vermelho para Júnior César. É um sinal, o Botafogo vai cair.
O Atlético passa a gastar a bola sem objetividade e o Bota esperneia. Aos trinta e três mete uma na trave, só aos trinta e cinco começam as substituições, aos quarenta e dois Weverton faz o milagre do dia, aos 48 Nathan toca a Dellatorre, daí a Cléo, para as redes, fim de pelada.
O jogo era fácil, o Atlético andou para ceder o empate sem necessidade. Foi tranquilo, o que é ótimo, sem ser agudo. Pode melhorar. Se Marquinhos tem que jogar, tem que aperfeiçoar a marcação. O que Claudinei tem no banco não pode ficar sentado oitenta minutos. Nem os atletas, nem eu, nem você, ninguém merece.

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