O
Grêmio já está atrás de atacante do Coritiba. Começou a caçada, os organizados
enfraquecendo ainda mais os necessitados. Quem pode mais chora menos. Existe
algum destaque no Criciúma, no Botafogo, no Bahia, no Vitória, candidatos
maiúsculos à série B, então é hora de jogar um lero, tentar cativar a novidade
para fortalecer o elenco.
É
corrida curta, mais duas semanas e nas prateleiras não teremos mais o bom,
barato e interessado em dar salto na carreira, evitar o turismo pelos rincões
do Brasil varonil. Restarão os medalhões caríssimos, os problemáticos, o
mercado sul-americano e seus craques sem aproveitamento garantido.
No
início do ano, o Atlético lutou com o Flamengo por Lucas Mugni, jovem meia
argentino. Perdeu e ganhou, o jogador morou no poleiro do Urubu por todo o ano.
Para cada Conca, Guerrero, D’Alessandro existem dezenas de castelhanos comendo
e dormindo em clubes brasileiros. As boas certezas vão para a Europa, as ótimas
exceções perdidas no Brasil, só servem para confirmar a regra.
Historicamente,
o Atlético é um time sem pressa. Via de regra acaba fechando o elenco após o
Paulista, catando uma ou duas revelações de times do interior que deram certo.
Branquinho e Bady são exemplos. Eu gostaria que em outubro passado já
estivéssemos sondando jogadores, assinando pré-contratos, completando com
certezas nacionais as lacunas do nosso elenco.
Espero
que com a disponibilidade do Departamento de Inteligência, o Furacão esteja
girando rápido na busca dos melhores produtos do mercado, a preços ainda
razoáveis. Com essa nova estrutura, confio tenham ficado no passado os tempos
de pegar a xepa de fim de feira, sempre problemática.
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