De novo
mal escalado, jogando com dez desde o início, lento na saída de bola, sem
transição, laterais bloqueados, as individualidades em férias, o Atlético
perdeu merecidamente. Foi um jogo ruim, até pênalti perdido aconteceu. Quem foi
à Arena jogou a tarde fora, se aborreceu, boa oportunidade para explicar ao
filho pequeno que futebol é assim mesmo, às vezes a tal semana inteira de
trabalho de nada adianta.
Esta é
oportunidade ótima para prorrogar o contrato do seu Claudinei. O treinador foi
triste. Escalou mal, já conhece bem demais seus atletas para repetir erros,
demorou para mudar, levou o time para o buraco com sua relutância em escalar o
melhor onze atleticano. Um bom puxão de orelhas, mantido o salário, bota a
assinatura no papel.
Foram
sessenta minutos de futebol de salão chatíssimo, uma troca de passes
improdutiva à retaguarda sem ninguém à frente com genialidade para resolver o
problema. Trinta de tardio e infeliz esforço coletivo. Individualmente ninguém
se salvou. Uma nota mais ou menos para Natanael, uma menção honrosa para Nathan
pela tentativa de organizar o desastre, pelos poucos minutos de futebol limpo e
objetivo.
O
Atlético foi de uma falta de criatividade assustadora. Paulinho Dias e Deivid,
Cleberson e Gustavo trocaram dezenas de passes laterais, podiam ter dado as mãos
ao final de jogo e cantado alegremente atirei um pau no gato. O gato se esquivou
bem, deu uma patada e levou os três pontos.
Terminada
a arena chegou a hora do Atlético decidir se quer ser mesmo o tal gigante.
Ontem foi pequeno da cabeça aos pés.
Nenhum comentário:
Postar um comentário