segunda-feira, 17 de novembro de 2014

PEQUENO DA CABEÇA AOS PÉS

De novo mal escalado, jogando com dez desde o início, lento na saída de bola, sem transição, laterais bloqueados, as individualidades em férias, o Atlético perdeu merecidamente. Foi um jogo ruim, até pênalti perdido aconteceu. Quem foi à Arena jogou a tarde fora, se aborreceu, boa oportunidade para explicar ao filho pequeno que futebol é assim mesmo, às vezes a tal semana inteira de trabalho de nada adianta.
Esta é oportunidade ótima para prorrogar o contrato do seu Claudinei. O treinador foi triste. Escalou mal, já conhece bem demais seus atletas para repetir erros, demorou para mudar, levou o time para o buraco com sua relutância em escalar o melhor onze atleticano. Um bom puxão de orelhas, mantido o salário, bota a assinatura no papel.
Foram sessenta minutos de futebol de salão chatíssimo, uma troca de passes improdutiva à retaguarda sem ninguém à frente com genialidade para resolver o problema. Trinta de tardio e infeliz esforço coletivo. Individualmente ninguém se salvou. Uma nota mais ou menos para Natanael, uma menção honrosa para Nathan pela tentativa de organizar o desastre, pelos poucos minutos de futebol limpo e objetivo.
O Atlético foi de uma falta de criatividade assustadora. Paulinho Dias e Deivid, Cleberson e Gustavo trocaram dezenas de passes laterais, podiam ter dado as mãos ao final de jogo e cantado alegremente atirei um pau no gato. O gato se esquivou bem, deu uma patada e levou os três pontos.
Terminada a arena chegou a hora do Atlético decidir se quer ser mesmo o tal gigante. Ontem foi pequeno da cabeça aos pés. 

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