O boato
virou notícia. O Manchester United está interessado em Douglas Coutinho. É
natural. Nosso artilheiro dos míseros minutos é ótima promessa. Forte, rápido,
no lugar certo na hora certa, o atacante atleticano faz gols e perde gols mesmo
com poucos momentos dentro de campo.
Quem o
observa sabe das suas deficiências, mas reconhece seu grande potencial. Sabe que
com correta orientação Coutinho pode se transformar em jogador importante para
equipe de primeiro nível do cenário europeu. Eu diria ser certa a transferência
do jogador. Os valores envolvidos, fala-se em trinta milhões de reais, ficam
para depois.
Para Coutinho
é um salto na carreira, mesmo que do Manchester seja emprestado para outra
equipe europeia. A transferência internacional envolve crescimento
profissional, aprimoramento tático, técnico, o talento em si não basta para se
alcançar a titularidade no Velho Mundo. Veja-se o nosso goleiro Neto. Ficou
longo tempo no banco da Fiorentina, hoje é dono da camisa um, treina com a
seleção brasileira.
Outros
jogadores devem sair do Furacão neste final de ano. Que saiam para o exterior,
onde podem crescer em todos os sentidos. A transferência nacional só é válida
para as dúvidas, para times menores, onde poderão jogar e ganhar a experiência
necessária. As mudanças para equipes do primeiro escalão do nosso futebol quase
sempre são saltos no escuro, de maturação longa, valorização duvidosa. Leia-se
Manoel.
A
torcida que vá se acostumando, as aves aprenderam a voar, está na hora de
migrar, gerar os lucros necessários. Que migrem para o melhor.
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