Com o
pé no estribo para pular fora do Santos, o professor Enderson Moreira resolveu
mudar o esquema, colocou no banco o Gabigol e vem para Curitiba montado num
4-4-2 com Robinho e Damião no ataque.
Qual a
intenção do treinador? Primeiro, fortalecer a defesa. Vem com o zagueiro Neto
no lugar do trapalhão Bruno Uvini, Souza, um meia-volante – seria um meiolante
ou um voleia? – no lugar de Rildo, fica com Alisson, Arouca e Souza na proteção
da zaga, Lucas Lima para armar as jogadas, Robinho para flutuar no ataque,
Damião para finalizar.
Ganha
defensivamente e não perde força ofensiva. Como? Prende Alisson na frente da
zaga e solta Arouca, Souza e Lucas Lima para atacar, criar as jogadas para o
Peixe. Sem contar que os laterais Cicinho e Mena moram no ataque, esse Mena
nasceu para a ponta esquerda.
Quais
os jogadores para apreciar no Santos? Arouca, um volante com ótima chegada ao
ataque, futebol simples e eficiente, e Lucas Lima, um meia que gosta da bola,
quer ela sempre em seus pés, joga vertical, dribla, bate escanteios, faltas, um
fominha de qualidade. Robinho é sempre atração e Damião é o homem de 42 milhões
que mora no banco.
Se não
der certo, Prof Enderson pode voltar aos três atacantes, Gabriel na direita,
Robinho centralizado, Rildo na esquerda. Opção é o que não falta. O nosso Prof
deve ter estudado o Peixe e encontrado a melhor forma de descamá-lo e fazer a
moqueca. Se entrar com o mesmo time que jogou contra o Sport corre o risco de
terminar a noite sem finalizar a iguaria. De frente para o caldeirão, só posso
recomendar uma coisa: Coragem Claudinei.
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