Vem aí
o último jogo na Arena em 2014. Cerram-se as cortinas no ambiente magnífico que
tanto trabalho deu, tantos sustos, finalmente ficou pronto e hoje é nossa casa
definitiva, belíssima, ponto de partida para um futuro de títulos nacionais e
internacionais. Quem viver verá.
Pode-se
dizer que é só um jogo a leite de pato, um vale nada, até os coxas já salvamos,
agora é só deixar o ano escoar frouxo, deixar o rio chegar manso ao mar de
2015. Pois eu estou feliz demais para ficar só num solteiros e casados. Feliz, quero
gente ao meu lado.
Penso
que Atlético e Goiás é jogo para celebrar, reunir sob a estrutura majestosa a
maior quantidade de rubro-negros possível, cantar o “conhecemos teu valor” com
entusiasmo, fechar o ano abraçando o desconhecido ao lado, o irmão rubro-negro
de tantas marchas ombro a ombro, sempre cantando... o hino do Furacão.
O vento
sopra forte na minha janela e parece dizer “escreva, escreva mesmo, convoque
teus irmãos, vocês merecem celebrar, vocês foram ousados, arriscaram, tiveram
fé, foram contra tudo e contra todos, arrostaram mil perigos e venceram. Nesta
derradeira batalha, vocês têm que estar juntos”. Atendendo ao vento... escrevo.
Amigo,
espero você lá, no entardecer vermelho e preto do final de domingo. Para ver o
jogo, torcer, gritar gol? Também. Mas também para conversar, ver o gol do Dênis
Marques no telão e contar histórias, ver o Ozéias matador subindo feito aranha no
alambrado e sentir saudades, contar que estava lá, que viu, que saiu de campo
de alma lavada.
Domingo
não será só um jogo qualquer, será um momento de afirmação rubro-negra, uma
celebração, um instante de amor ao Furacão. Apareça. Se você não quer ouvir o
meu apelo, nem ao chamado do vento, ouça o grito do seu coração.
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