O
Atlético deu a volta por cima e agora assiste de camarote aos coirmãos lutando
na bacia das almas contra o rebaixamento. Aliás, a bem da verdade, o time dos
brócolis e alfaces recebeu uma baita ajuda no último sábado. Acabada a partida,
derrotado o Botafogo, a horta toda agradeceu de joelhos a São Cléo, o
artilheiro das causas impossíveis.
Mais
tranquilo que alemão em Copa do Mundo, vou lendo as notícias do meu rubro-negro
avassalador. É momento de descobertas, buscam-se as paternidades do sucesso em
final de campanha. Elas são muitas. O seu Claudinei ocupa lugar de destaque, os
jogadores pelo comprometimento com o esquema, a diretoria que resolveu
contratar um zagueiro, desistiu de me levar ao enfarto fulminante. Bem que
tentou.
Eu
tenho o meu candidato favorito. Perdão, não é candidato, é candidata. Quem é?
Vou dizer aqui bem baixinho para os coxas não ficarem enciumados. Senhores, a
minha candidata é a insuperável torcida do Furacão. O jogo contra o Figueirense
estava emperrado, um zero a zero de tirar as calças pela cabeça, o grito da
galera obrigou à substituição, três a zero, estava dada a partida para o
atropelamento em massa.
O que a
torcida não pode fazer é escalar Nathan. O piá bom de bola briga na justiça
contra o Furacão, esquenta o banco quando podia ajudar muito o clube que o
carrega nas costas há anos. Nathan é promessa que ainda tem que provar
qualidade em noventa minutos, o que provavelmente não vamos ver. O pai do piá
quer vê-lo vazar do Caju a todo custo.
Olho
essa ânsia para deixar o Atlético com desconfiança. Manoel era titular aqui,
foi para o Cruzeiro para ser terceiro reserva. Está fora da vitrine. Aqui foi
pensado até para a seleção, na Raposa se esconde na toca. Neymar cresceu no
Santos, amadureceu, virou gente, chegou no Barcelona super valorizado, pronto. Nathan
tem que escolher seu destino. Se a escolha recair no Furacão, no um passo de
cada vez, vamos lá gritar por ele.
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