Dois
jogos em casa e um ponto ganho. Para quem gosta de ganhar todos os dias, como
eu, desestimulante. Vou esquecer minhas vontades e avaliar a partida como um
teste de final de ano, o cumprimento daquela promessa do Prof. Claudinei de dar
chances aos pouco aproveitados.
Quem
teve direito às chances? Em início de partida, Lucas Olaza e Dellatorre. O
Della todos conhecemos, sabemos da sua rapidez, da sua chegada forte na área
para marcar. Escalado pela esquerda, pouco rendeu. A bola chegou pouco, foi
sempre direcionada para Marcelo, outro com baixo rendimento, poucas vezes
ultrapassou seu marcador, uma dificuldade tremenda para matar a bola, o
papa-léguas precisa de umas boas férias urgente.
Olaza
fez o feijão com arroz, marcou bem, pouco foi à frente, nada do lateral
artilheiro que se falou quando da sua chegada. Precisa de uma boa sequencia de
jogos para mostrar serviço.
No
segundo tempo entraram Hernani e Coutinho. Hernani foi o que de melhor se viu
na minha opinião. Sabe matar a bola sem jogá-la a dois metros de distância, sabe
passar, tem boa visão do jogo, pode enfiar companheiro no ataque se preciso. É
candidato à camisa. Coutinho é o dono da camisa, mas esse vai embora, joga só
para deixar saudades. Faltou Nathan,
outro que vai embora, vai sem deixar saudades.
O
coletivo mostrou falha absurda da defesa no gol de Robinho, bons momentos
ofensivos, uns brilharecos de Furacão, o gol de Cléberson premiando sua boa
condição na bola aérea ofensiva. O individual mostrou dificuldades com os
fundamentos básicos, matada, passe, condução de bola, que só ficam evidentes
quando se tenta jogar no ataque.
Fica a
certeza de que saímos do buraco pelo entendimento de que jogar por uma bola era
a saída para o elenco disponível, mérito do seu Claudinei. O ano acabou. Fica a
certeza de que se o Atlético 2015 pensa em jogar no ataque tem que contratar.
Com o que restará desse time, só jogando por meia bola.
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