Cruzeiro
bicampeão. Mais do que merecidamente bicampeão. Ano que passou, achei que a
Raposa fora beneficiada pela saída prematura da Copa do Brasil, jogou muito
menos que seus perseguidores, Atlético e Grêmio, teve descanso maior, possibilidade
de recuperar jogadores e treinar o coletivo nas semanas cheias.
Este
ano calou minha boca. Está na final da Copa do Brasil quarta-feira, deve ter
jogado mais que todos os times da competição, mostrou incrível competência na
formação do elenco, se levar a tríplice coroa terá conseguido êxito para se
escrever nas estrelas. Parabéns.
O
Atlético vai fechando o ano como o melhor dos clubes de baixo investimento.
Deve terminar assim. Ótimo resultado. Poderia ter sido melhor? Penso que não. Estamos
no lugar que nos é devido. Infelizmente não tivemos equilíbrio durante a
competição. Começamos surpreendentemente bem, nos perdemos no meio do caminho,
periclitamos, nos reerguemos e acabamos o ano de sangue doce.
O
desmonte do time de 2013, a saída de jogadores importantes, a troca de
treinadores, são fatores a justificar o rendimento inferior ao do ano que
passou, quando fomos terceiro no Nacional, chegamos à Libertadores e fomos vice
na Copa do Brasil. A bem da verdade, na história do Furacão 2013 foi um ano
atípico.
A
missão agora é torná-lo típico. Dar um salto no futebol. Um salto medido, sem
Adrianos, com pratas da casa e ótimas contratações pontuais. Dagoberto,
Willian, Manoel, campeões pelo Cruzeiro, provam que dá para confiar nos
meninos. O segredo está em não exagerar nos meninos e contratar muito bem. Tolo,
penso saber o segredo. Melhor colocar os pés no chão, dar um pulo em BH e
perguntar à raposa.
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