Douglas
Coutinho foi negociado, quatorze milhões de reais nos cofres do rubro-negro. O
artilheiro tinha tudo para deixar o Furacão. Tudo significa vigor físico, boa
técnica, objetividade, possibilidade de transformação, isto é, crescer técnica
e taticamente. Lá se foi Coutinho quando se imaginava que Marcelo fosse a bola
da vez.
Marcelo
caiu muito depois de dar em nada negociação com o Corinthians. O papa-léguas já
fazia juras de amor para os manos, o negócio não andou, Marcelo ficou e ficou.
Cresceu em momento importante, ajudou na série de vitórias que nos tirou do
buraco e de novo empalideceu.
Erro
grave do empresário. Ao invés de olhar para fora do país, dar o grande salto,
quis dar um pulinho ali em Itaquera. Nocauteou sua galinha dos ovos de ouro. Marcelo tem as mesmas características de
Coutinho, três grandes partidas e tira o passaporte.
Por
falar em loja, o Furacão joga hoje com o Bahia. O amigo sabe o nome do prof. do
Bahia? Não? Vou lhe dizer: Charles Fabian. Acho que já ouvi esse nome na novela
Tititi de saudosa memória. Pois o costureiro tático quer de seus atletas o
mesmo espírito vencedor de Criciúma, com uma ressalva, mais técnica. Imaginem o
nível da pelada na terra do carvão.
Os
jogadores no vestiário pediram em coro a Monsieur Charles que o preço dos
ingressos fosse barateado. Querem casa cheia, milhares de cabras da gota serena
a gritar “Baêa! Baêa!”. Até dava para ajudar os irmãos nordestinos, já nos
acostumamos, mas a prioridade é ajudar o coirmão Coxa, precisando urgente de
uma Bolsa Pontos. Agora não vai dar amigos da Boa Terra, fica para outra vez.
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