A
madrugada vai chegando e as couves de Bruxelas, as alfaces lisas, as
americanas, os brócolis, a horta toda canta pelas ruas de Curitiba “Eoooo...
Eoooo... Atléticoeoo”. A torcida foi forte e deu resultado. O Furacão venceu na
Bahia, os coxas respiram aliviados.
Telefono para o amigo alviverde e ele me responde aos soluços: “Sou
Atlético desde criancinha”. Agora é fazer a sua parte, perdendo para o
Palmeiras, já não garanto mais nada.
O
Furacão venceu o Bahia no estilo que nos tirou da degola, defendendo, saindo
com tranquilidade, aproveitando-se do desespero baiano. Claudinei posicionou
Marcelo na esquerda, Marcos Guilherme na direita, Della no meio e foi atrás do
contra-ataque. Guilherme perdeu um, Della chegou centímetros atrasado noutro, o
primeiro tempo fechou em 0 a 0.
No
segundo, os santos da Boa Terra foram fazer uma ceia e Fahel fez contra em
escanteio. Logo depois, Bady passeou na frente da área e chutou colocado, um
belo gol, dois a zero. Parecia que o caixão estava fechado. Assustados, os
santos voltaram ao campo, Barbio cruzou e Henrique diminuiu. Toda vez que vejo
esse Barbio jogar cria um salseiro, mas está sempre na reserva. Um caso a
estudar.
Daí
para frente foi pressão baiana, as câmeras passeando pelas lágrimas na
arquibancada. A vitória pareceu tranquila, porém obrigatório lembrar uns três
milagres de Weverton, um pênalti não marcado a favor do Baêa. Weverton foi a
melhor contratação do Atlético nos últimos anos.
O jogo
termina e a repórter de campo enaltece a torcida baiana que mesmo no sábado à
noite foi à arena Fonte Nova. É bom explicar que sábado é dia de festa em
Salvador, tirar 15 mil pessoas da zoeira para ir a campo torcer pela vida do
seu time é um absurdo.
O
atleticano tem que se preparar, domingo à noite, contra o Goiás, teremos o
último jogo do ano na arena magnífica. Foi um ano difícil em todas as áreas, merece
digna comemoração, casa cheia. Vamos fazer de domingo um dia especial, dia de
celebrar conquistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário