Na
despedida do Janguitão com a aguada vitória sobre o Brasil de Pelotas, com a
interferência fundamental de Paulo Baier, o Atlético treinou contra o Joinville
no Caju, empatou em 2 a 2, e enfrentou o Osasco em São Paulo, venceu por 1 a 0.
Os resultados são pouco animadores, espera-se muito mais de equipe em
treinamento desde o já distante mês de janeiro.
O
meu desânimo nada tem a ver com a opinião do treinador e dos jogadores
entrevistados pela TV CAP.
Os atletas elogiam o treinador a cada instante, o treinador sempre vê nos
treinamentos importantes oportunidades para observação e correção de erros. O
clima é de lua de mel, Antônio Lopes acha que o time vai lutar pelo G4 no
Brasileiro.
Segundo
o apresentado pela imprensa, o time é praticamente o mesmo de 2012. Na defesa
com Weverton, Léo, Manoel, Cleberson e Pedro Botelho, Léo é a novidade. Ótima notícia.
No meio campo com Deivid, João Paulo, Elias e Everton, este último substitui
Felipe. Depois do jogo com o Osasco pensei que os armadores seriam Felipe e
Everton, achei que a dupla daria maior dinâmica ofensiva, o que me parece ser
um dos objetivos de Nhô Drub. Já passei a borracha na minha conclusão.
O ataque vai com Marcelo e Marcão, nada muda
por que Ciro, o autor do gol contra o Osasco, está contundido.
Com
poucas mudanças, o time tem que estar super entrosado, pensamento que encontra
amparo nas palavras de Elias ao afirmar que “não podemos perder o nosso jeito
de jogar nunca”. Espero que esse jeito não seja aquele de passes laterais,
poucas finalizações, escassa objetividade.
Outra
vez ficamos sem a solução para os momentos difíceis, Paulo Baier está
contundido, segundo a mídia local irônica “parece ter sentido a longa
pré-temporada”. A surpresa no avião em que Baier não embarca é Douglas
Coutinho. Fiquei uns três minutos pensando sobre o assunto – por que levar, por
que não levar? –, e não consegui concluir sobre a melhor atitude com alguma
lógica. Por simples instinto, eu não levaria.
Releio
meu texto lamentoso e sinto que espero goleadas, grandes apresentações, e esqueço
que o adversário também quer a vitória, seus jogadores dão sangue para passar
de fase. Então encontro amparo em Elias
10 que diz: “Temos que ter muita dedicação, pois vamos encontrar dificuldades e
temos que correr bastante”. Suspiro um ainda bem e vou espiar a Arena da minha
janela.
O
importante é que a TV vai transmitir. Hora de reunir com os amigos, ver o jogo
sem as tensões que envolvem a decisão do estadual. Faltando 17 dias para o
início do Brasileiro, contra o Fluminense no Rio de Janeiro, seria bom ver um
time jogando a toda força, veloz, vertical, um Furacão com cara de Super-23.
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