O
Atlético larga contra o Fluminense em Macaé, 180 quilômetros longe das
Laranjeiras, do Maracanã, do Engenhão, um estádio para 15 mil pessoas, distante
da magnitude das grandes arenas inauguradas para a Copa das Confederações.
Sabe-se lá como funciona a iluminação do estádio da “capital do petróleo
brasileiro”, importante demais para jogo começando às seis e meia do entardecer
na princesinha do Atlântico.
O
Furacão de poucas contratações aposta na longa pré-temporada, no treinamento
exaustivo para chegar à Libertadores, uma possibilidade real segundo Antônio
Lopes, difícil de acreditar para a maioria dos atleticanos. A ausência de
estrelas é a justificativa do pouco crédito às palavras do delegado. Os
recém-chegados não animam, chegam para compor a equipe, robustecer o elenco,
nenhum deles tem perspectiva de chegar e jogar.
O
Fluminense joga com o Olímpia na quarta-feira pela Libertadores que o Atlético
persegue e, conforme o resultado, pode entrar em campo com o time desfalcado de
alguns de seus principais jogadores contra o Furacão, descansando-os para a
batalha em Assunção já no meio da semana seguinte.
Thiago
Neves, Deco e Michael, o primeiro por contusão, os dois outros pegos no antidoping
estão fora da abertura do Brasileirão. Os três são hoje reservas no time
carioca. Caso Abel Braga resolva economizar forças contra o Atlético, os
substitutos não terão o mesmo nível de Wellinton Nem, Fred e Wagner. Bom para o
Rubro-Negro.
O
Furacão parece ter acordado no 6 a 2 contra o América de Natal. Mostrou entrosamento,
Éverton e Felipe deram velocidade ao ataque que foi fazendo gols um atrás do
outro. Sofreu dois em dois minutos de alta desatenção defensiva. A boa vitória
foi importante após resultados pífios contra equipes de segundo nível. Passei a acreditar um pouco mais, ainda longe
dos sonhos do delegado.
Nhô
Drub e seu time estão a sete dias de atravessar a linha de partida. O estudo do
Fluminense já deve estar pronto há semanas, o treinamento conduzido conforme as
características do tricolor campeão brasileiro de 2012.
É
certo que o Atlético estará melhor fisicamente, a cabeça focada somente no
Brasileiro, o campo de jogo será indiferente, a torcida da casa pouco deverá
influir no andamento da partida, poucos devem ser os petroleiros torcedores do
Flu. Dos vários aspectos que compõe o cenário para o lançamento da campanha
2013, o Atlético sai na frente em alguns deles.
A
semana será longa para o ansioso torcedor rubro-negro saudoso de ver o Furacão
na série A. Um bom jogo, a vitória possível e ele ganhará força para lotar a
Vila CAPanema
contra o Cruzeiro do amado Dagoberto. Vamos Nhô Drub, apura o petiço, vamos
arrancar com força e com raça.
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