O adversário é o Cruzeiro
que estava há doze jogos invicto quando perdeu para o Galo a primeira partida da
final do campeonato Mineiro, um três a zero convincente, muito em decorrência
da expulsão do zagueiro Bruno Rodrigo ainda no começo do segundo tempo. A
vitória levou o time do Ronaldinho Gaúcho ao título mesmo perdendo a decisiva
no Mineirão.
Daquele jogo para cá o
time estrelado recebeu Dedé, defensor vascaíno com passagem pela seleção. Os
demais jogadores permanecem os mesmos. O goleirão Fábio, este faz milagre, é
eterno em baixo dos três paus.
A primeira linha de
defesa tem Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio. Os dois laterais vão muito ao
ataque, Ceará mais pelo lado do campo, Egídio pode cair pelo meio na jogada
individual. Os zagueiros são ótimos cabeceadores, incomodam nas bolas paradas
ofensivas, salvam nas defensivas.
A segunda linha de
defesa tem Everton Ribeiro pela direita, Nilton, Leandro Guerreiro e Diego
Souza centralizados, e Dagoberto pela esquerda, este sem muito engajamento. Na
frente, Borges atrapalha a saída de bola. Todos voltam, há clareza nos
posicionamentos, as coberturas acontecem, sempre tem um último homem para
marcar o atacante mais atrevido. É simples, funciona bem.
O time ataca com Everton
Ribeiro pela direita, Diego Souza pelo meio, Dagoberto pela esquerda, onde
sempre gostou de jogar, Borges entre os zagueiros. Os laterais se alternam no
ataque, o volante Nilton chega para ajudar. São sete homens na frente, um 3-1
com apoio dos laterais e volante.
Contra o Goiás exagerou
nos gols de bola parada, foram quatro, três de cabeça, dois de Nilton, um de
Bruno Rodrigo, Dedé ficou devendo. O campeão da série B ainda deve estar
procurando o caminho de casa.
A Raposa sorrateira vem
para deixar o Furacão atacar e sair no contra-ataque, usar a velocidade de
Dagoberto, forçar as jogadas pelos lados, conseguir faltas e escanteios.
Acha que vai ser
difícil? Claro que vai, o indigesto aperitivo no Moacyrzão já mostrou o nível
dos convidados para o banquete. Quem vai resolver o enrosco? O esforço titânico
dos jogadores – eu acredito no ânimo da equipe –, um sentimento de que na Boqueixada
tudo dá certo e, é claro, o seu fantástico apoio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário