terça-feira, 28 de maio de 2013

FANTÁSTICO APOIO

Vamos torcedor, voltemos a habilitar smarts, correr pelos campos Brasil afora, tentar empurrar o Furacão. É o que se pode fazer, ninguém pode exigir mais de você. Nem tempo para respirar o amigo tem, foi dormir chateado após a derrota domingo à noite, amanheceu pensando na quarta-feira, às 15 horas no campo em que tivemos a melhor vitória do ano. Vai ver dá sorte novamente.

O adversário é o Cruzeiro que estava há doze jogos invicto quando perdeu para o Galo a primeira partida da final do campeonato Mineiro, um três a zero convincente, muito em decorrência da expulsão do zagueiro Bruno Rodrigo ainda no começo do segundo tempo. A vitória levou o time do Ronaldinho Gaúcho ao título mesmo perdendo a decisiva no Mineirão.

Daquele jogo para cá o time estrelado recebeu Dedé, defensor vascaíno com passagem pela seleção. Os demais jogadores permanecem os mesmos. O goleirão Fábio, este faz milagre, é eterno em baixo dos três paus.

A primeira linha de defesa tem Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio. Os dois laterais vão muito ao ataque, Ceará mais pelo lado do campo, Egídio pode cair pelo meio na jogada individual. Os zagueiros são ótimos cabeceadores, incomodam nas bolas paradas ofensivas, salvam nas defensivas.

A segunda linha de defesa tem Everton Ribeiro pela direita, Nilton, Leandro Guerreiro e Diego Souza centralizados, e Dagoberto pela esquerda, este sem muito engajamento. Na frente, Borges atrapalha a saída de bola. Todos voltam, há clareza nos posicionamentos, as coberturas acontecem, sempre tem um último homem para marcar o atacante mais atrevido. É simples, funciona bem.

O time ataca com Everton Ribeiro pela direita, Diego Souza pelo meio, Dagoberto pela esquerda, onde sempre gostou de jogar, Borges entre os zagueiros. Os laterais se alternam no ataque, o volante Nilton chega para ajudar. São sete homens na frente, um 3-1 com apoio dos laterais e volante.

Contra o Goiás exagerou nos gols de bola parada, foram quatro, três de cabeça, dois de Nilton, um de Bruno Rodrigo, Dedé ficou devendo. O campeão da série B ainda deve estar procurando o caminho de casa.

A Raposa sorrateira vem para deixar o Furacão atacar e sair no contra-ataque, usar a velocidade de Dagoberto, forçar as jogadas pelos lados, conseguir faltas e escanteios.

Acha que vai ser difícil? Claro que vai, o indigesto aperitivo no Moacyrzão já mostrou o nível dos convidados para o banquete. Quem vai resolver o enrosco? O esforço titânico dos jogadores – eu acredito no ânimo da equipe –, um sentimento de que na Boqueixada tudo dá certo e, é claro, o seu fantástico apoio.

 

 

 

 

 

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