As três situações não
implicam em desestímulo. Sobre a primeira nem se precisa falar, o sonho
realizado. O empréstimo é ótima chance de recomeço, estágio importante para o
retorno melhor condicionado ao CT do Caju. Os a permanecer na categoria têm
calendário internacional, ganharão experiência sob os olhos atentos dos
professores, estarão a um passo do time principal.
O torcedor tem sua
opinião, que pouco deve diferir dos reunidos para a decisão capital. Afinal,
assistiu esses meninos mourejarem por quatro meses, os acompanhou no pior e no
melhor, vaiou e aplaudiu, escalou futuros ídolos, carimbou bilhetes de viagem,
determinou o retorno ao criadouro. Vamos ao que penso.
Com retorno garantido ao
time de Nhô Drub estão Santos, Renan Foguinho e Zezinho, a coluna vertebral do
time do Prof. Berna. Já faziam parte do time em 2012, voltam ao convívio dos
velhos companheiros. O curto contrato de Zezinho pode complicar seu retorno. Das
novidades, Léo, já está lá, Hernani e Douglas Coutinho são apostas certas,
Crislan vai para a segunda chamada, tem chance.
Entre os com direito a
fazer sucesso em outras equipes estão Bruno Costa, Héracles e Edigar Junio.
Particularmente, gosto do futebol de Edigar Junio. Acho o garoto bom
finalizador, com boa movimentação, bom passe, estaria na minha lista de
permanências, mas não acredito que esteja no rol do delegado.
Os demais vão ganhar
experiência em casa. Hugo, Jean Felipe, Erwin, Zuchi, e Elivelton; Renato,
Manteiga, Pelissari e Marcos Guilherme; Taiberson e Junior Barros serão a base
do novo Super-23, viajarão para a Europa. É um bom time.
No limbo permanece
Harrison, que achei um craque. Harrison é daqueles jogadores que não conseguem
se impor ao adversário, ultrapassá-lo, frente à marcação toca para trás, quando
impositivo é o jogo para frente. Incluo Héracles nesta mesma condição. Tivessem
jogado betes quando crianças saberiam que três para trás entrega os betes,
iriam dar as canelas aos zagueiros para subir.
Óbvio que Nhô Drub terá
que colocar os meninos nas suas posições. Zezinho não pode jogar na frente dos
zagueiros como no Atletiba, é armador, muito atrás, aos 15 do segundo tempo
está com as meias abaixadas, o fôlego acabou. Coutinho não pode ser um assessor
do lateral-esquerdo. Hernani deve ser melhor aproveitado infiltrando-se no
ataque, onde é muito produtivo.
Neste futebol de cabeçudos,
Hernani e Douglas Coutinho sabem driblar, passar e finalizar a gol. São pedras
raras. Com um bom joalheiro a lhes martelar o corpo e a alma podem se tornar
joias da coroa do rei.
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