terça-feira, 14 de maio de 2013

JOIAS DA COROA DO REI

A grande pergunta da segunda-feira foi quem do Super-23 ascenderá ao time de Nhô Drub? Falou-se até em reunião coberta de sigilo em que se discutiria o caso nos seus mínimos detalhes. Se assim foi, o amanhecer desta terça-feira trará a alegria para uns, o empréstimo para outros, o continuísmo para os demais.

As três situações não implicam em desestímulo. Sobre a primeira nem se precisa falar, o sonho realizado. O empréstimo é ótima chance de recomeço, estágio importante para o retorno melhor condicionado ao CT do Caju. Os a permanecer na categoria têm calendário internacional, ganharão experiência sob os olhos atentos dos professores, estarão a um passo do time principal.

O torcedor tem sua opinião, que pouco deve diferir dos reunidos para a decisão capital. Afinal, assistiu esses meninos mourejarem por quatro meses, os acompanhou no pior e no melhor, vaiou e aplaudiu, escalou futuros ídolos, carimbou bilhetes de viagem, determinou o retorno ao criadouro. Vamos ao que penso.

Com retorno garantido ao time de Nhô Drub estão Santos, Renan Foguinho e Zezinho, a coluna vertebral do time do Prof. Berna. Já faziam parte do time em 2012, voltam ao convívio dos velhos companheiros. O curto contrato de Zezinho pode complicar seu retorno. Das novidades, Léo, já está lá, Hernani e Douglas Coutinho são apostas certas, Crislan vai para a segunda chamada, tem chance.

Entre os com direito a fazer sucesso em outras equipes estão Bruno Costa, Héracles e Edigar Junio. Particularmente, gosto do futebol de Edigar Junio. Acho o garoto bom finalizador, com boa movimentação, bom passe, estaria na minha lista de permanências, mas não acredito que esteja no rol do delegado.

Os demais vão ganhar experiência em casa. Hugo, Jean Felipe, Erwin, Zuchi, e Elivelton; Renato, Manteiga, Pelissari e Marcos Guilherme; Taiberson e Junior Barros serão a base do novo Super-23, viajarão para a Europa. É um bom time.

No limbo permanece Harrison, que achei um craque. Harrison é daqueles jogadores que não conseguem se impor ao adversário, ultrapassá-lo, frente à marcação toca para trás, quando impositivo é o jogo para frente. Incluo Héracles nesta mesma condição. Tivessem jogado betes quando crianças saberiam que três para trás entrega os betes, iriam dar as canelas aos zagueiros para subir.

Óbvio que Nhô Drub terá que colocar os meninos nas suas posições. Zezinho não pode jogar na frente dos zagueiros como no Atletiba, é armador, muito atrás, aos 15 do segundo tempo está com as meias abaixadas, o fôlego acabou. Coutinho não pode ser um assessor do lateral-esquerdo. Hernani deve ser melhor aproveitado infiltrando-se no ataque, onde é muito produtivo.

Neste futebol de cabeçudos, Hernani e Douglas Coutinho sabem driblar, passar e finalizar a gol. São pedras raras. Com um bom joalheiro a lhes martelar o corpo e a alma podem se tornar joias da coroa do rei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário