Ao contrário, o Campeonato
Brasileiro que começou ontem tem tudo para ser um dos melhores dos últimos
anos. Podem-se apontar os protagonistas, apostar num campeão, tentar adivinhar
os que cairão, mas o que vai realmente acontecer ninguém sabe. A trama é urdida
semana a semana, as surpresas acontecem, um mortinho renasce, um favorito fica
pelo caminho, tudo vai se decidir nas últimas rodadas, o final feliz ninguém
conhece. Haja tensão. Por isso eu vejo futebol.
Já na abertura, em quinze
minutos, o Vitória fez dois a zero no Internacional que teve que suar para sair
com o empate da Fonte Nova. O time voltando da série B quase ganhou do jamais
caído, um dos elencos mais caros do Brasil. Um belo susto, um ótimo começo.
Em busca de belo iniciar de
campanha, o Atlético vai jogar contra Fluminense que nunca imaginei. Segundo o
noticiário, o Flu vai de Ricardo Berna, Wallace, Elivélton, Gum
e Anderson; Diguinho, Fábio Braga, Eduardo e Felipe; Rafael Sobis e Samuel.
Conhecidos Berna, Gum, Diguinho, Felipe e Sobis. É todo o time reserva do
tricolor.
Sempre se pode criar
expectativa negativa, achar ponto que possa beneficiar o time do zagueiro Abel
Braga, mas, a bem da verdade, para o Atlético é oportunidade de ouro para
arrancar com três pontos na carteira. Outra dessas nunca mais, óbvio, se o
noticiado for expressão da verdade. Assim espero. Vamos Furacão, forte no
ataque, seguro na defesa, um a zero basta.
Meus amigos, dez a zero
é o placar na construção da Arena Joaquim Américo. Fui visitar a obra e fiquei
maravilhado. Sábado, com os trabalhos a meia bomba, era serviço para todo lado.
A arquibancada da Brasílio já no seu último lance, o apoio para o
posicionamento da viga principal da cobertura já instalado, as partes da viga
em meio ao campo esperando para serem içadas e parafusadas sobre o suporte, a última
casa prestes a ser demolida, o estacionamento base para a futura areninha muito
adiantado, irmãos rubro-negros é de cair o queixo.
Acho que nenhuma inveja
é justificada, entretanto, tenho que reconhecer que perante a magnitude do que
vi, da espetacular obra em progresso, toda dor de cotovelo demonstrada pelos
menos aquinhoados deve ser pelo menos perdoada, não dá para se lançar os
pecadores ao fogo do inferno, o perdão é obrigatório.
A partir da visão
magnífica, não ouvirei mais o resmungar dos decaídos no pecado como um insulto,
serei um franciscano de sandálias rotas, para todos direi com voz dadivosa de
confessionário, eu vos perdoo irmãos.
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