terça-feira, 12 de agosto de 2014

BAFEJADA PELA SORTE

Doriva diz que “estamos no caminho certo”. Se assim pensa, achamos o rumo na hora exata. Faltam cinco rodadas para terminar o primeiro turno do Brasileirão, quem está com a corda no pescoço vai jogar a vida, quem está lá na frente não vai entregar a vantagem de graça. É bom estar com o esquema definido, a equipe trabalhando duro no seu entrosamento.
A nossa sequência de jogos aponta Sport, Santos, Bahia, Goiás e Palmeiras. Sport, Santos e Goiás fora, Bahia e Palmeiras na Arena magnífica, contra o “verdão” já com a torcida no BID.
Os jogos fora são contra times que nos seguem na tabela, classificados entre o 8º e o 10º lugares, somos o 7º, vão querer nos jogar nas cordas, tomar nossa posição custe o que custar. Bahia e Palmeiras se arrastam no fim da fila, vem conhecer a Baixada para levar um ponto.
Uma boa solução para o Atlético seria fazer 4 pontos fora e vencer as duas em casa, 10 pontos em caixa. Somados aos 22 já obtidos teríamos 32 ao findar do turno, exatamente a metade dos 64 que nos garantiram o 3º lugar em 2013, nos levaram à Libertadores. Possível? Mesmo sem conhecer nossos adversários, penso que temos chance. Vai depender de muitos aspectos.
A saída de Coutinho para a seleção sub-21 não nos beneficia. No meu entendimento, essas seleções só servem para encorpar as contas bancárias de empresários. A má fase de Marcelo não ajuda. Deficiências crônicas não sanadas aqui e ali vão deixar sequelas. O elenco limitado em quantidade e em experiência terá que sofrer baixas mínimas, ganhar cancha valendo três pontos. A diretoria que poderia ajudar um pouco, contratar um ou dois, vitaminar o cajueiro, não bota a mão no bolso. 
Um ótimo trabalho de Doriva, o entusiasmo dos piás, o fator Arena no segundo turno, a sorte, poderão ajudar. Os fatores antagônicos são muito mais numerosos e reais do que os positivos, todos dependentes de um “se” que deixa dúvidas e dúvidas.

Há algum tempo, o Atlético parece viver de apostas, gosta de correr riscos, e, todos sabemos, tem tido muita sorte. Pois então vamos acreditar que é possível, fechar os olhos, esquecer os obstáculos, seguir em frente, confiar na piazada, bafejada pela sorte.

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