Estressado
com o meu Furacão, resolvi dar uma olhada em Botafogo e Cruzeiro, ver o que nos
espera no domingo. O time da estrela solitária está no bico do corvo, deve
cinco meses de salários. Quando se diz que os jogadores botafoguenses estão se
“doando” ao máximo é a mais pura realidade.
O amigo sabe
que o jogo foi um a um, o Bota saiu na frente e deixou empatar no segundo
tempo. A Raposa que a todos vence, encontrou muitas dificuldades, empatou na
bola aérea, uma das suas especialidades.
O Fogão, que
enfrentou a Raposa de igual para igual, tem uma coluna vertebral de qualidade e
muita experiência. Jefferson goleiraço, Bolívar na zaga, o velho Carlos Alberto
na transição, o chatíssimo Emerson sheik no comando do ataque, incomodando todo
mundo, criando caso.
O time tem
bom entrosamento, os volantes Bolati e Gabriel podem chegar ao ataque, Edilson,
que já foi lateral no Furacão, joga como volante avançado pela direita, foi
dele o gol do Bota, os laterais só vão na boa, Carlos Alberto joga centralizado
armando as jogadas, Emerson e Rogério se alternam pelos lados do campo com
velocidade.
É um 4-3-1-2
com o volante da direita com grande liberdade para atacar.
Para
defender voltam nove, Carlos Alberto fica ali pelo meio de campo para puxar
contra-ataque. As duas linhas defensivas jogam muito próximas, a Raposa sofreu
para encontrar brechas e finalizar.
Se
estressado estava, pior fiquei. O Botafogo tem melhor entrosamento que o
Atlético, jogadores com maior experiência, o esquema funciona, fiz um esforço danado
para encontrar defeitos, só enxerguei problemas na bola aérea defensiva e um
cansaço precoce em fim de partida.
O torcedor
rubro-negro não se iluda. O jogo será duríssimo. Para ganhar os necessários
três pontos, o Furacão vai ter que suar sangue.
PS: Em
reportagem da Gazeta do Povo fiquei sabendo que o Atlético acolhe vinte
jogadores do empresário Rafael Stival, entre eles Marquinhos e Léo Pereira. Sou
um anjo, só me falta voar.
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