Espio os
sites, a minha esperança de notícia boa não chegou, fechou a janela de
transferência e o Atlético não trouxe ninguém, tudo muito caro, vamos com o que
tem, ou com alguma contratação nacional, algo muito difícil. Sorte do
empresário.
Tinha pouquíssimas
esperanças na vinda de alguém de fora, mas tinha esperanças. Ter esperança
sempre é um motivo para seguir em frente.
Sem a
novidade, agarro-me à manutenção do 442 pelo Doriva – alguns acham que é um
4231, outros um 433 –, às vitórias dos meninos no estrangeiro, vão ter que
fazer uma estante só para as conquistas internacionais, às promessas apontadas
nesse time que tem o passaporte carimbado todos os dias, a cada viagem volta
com a mala carregada de troféus, uma, duas estrelas em ascensão.
Uns chegam,
outros saem, quatro piás vão para a Índia, vão ser sorteados entre os times
indianos, algo como o draft da NBA, é o Furacão exportando capacidades, mais
uma aposta, vamos ver no que é que dá.
No Brasil, o
azar continua. O candidato a presidente morreu. Em país com capacidades
mínimas, alguém que poderia dar um alento, tinha algo a dizer além de patacoadas,
merecia ser ouvido, se acidenta e morre. É de jogar a toalha.
Eu continuo
na minha campanha do NÃO REELEJA. Aprendi desde cedo a ter coragem, a acreditar
no Brasil que percorri inteiro, no povo que não se vende, na gente que,
consciente da sua real e imensa capacidade, não se entrega, luta e transforma a
debacle em vitória.
É nessa raça
corajosa que deposito minha esperança na virada, pego minha mochila e avanço,
ter esperança é sempre motivo para seguir em frente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário