Se alguém viu algo de
bom no Atlético que empatou em Recife além do ponto ganho, por favor, me avise.
A defesa! A defesa! Grita o amigo querendo me ajudar no texto que custa a sair.
Eu sei, é inegável, time
que defende noventa minutos e consegue sair de campo com o empate deve ter seu
esforço reconhecido. Não faltou esforço. Especial reconhecimento para Weverton,
o milagreiro.
Amigos, fora Weverton e
suas defesas, vi muito pouco de bom, nenhuma atuação tecnicamente razoável,
aqueles em que passei a acreditar no jogo contra o Botafogo se apresentaram
abaixo do jogo anterior, casos de Cléo, Natanael e João Paulo.
Simplesmente, o Atlético
não conseguiu jogar. Fez o gol de bola parada, teve uns primeiros segundos
animadores no segundo tempo, foi trocar três passes aos quarenta, se muito,
dois minutos. É muito pouco, é pouquíssimo para uma semana inteira de
treinamentos, contra o Sport.
O Atlético está tão
empenhado em marcar que quando tem a bola não sabe o que fazer. Marcelo está
espiando o lateral, Cléo é uma ilha cercada de zagueiros por todos os lados,
Bady e Marquinhos recebem e tocam para trás. Se não fosse pecado capital, seria
interessante ver o Furacão inferiorizado no placar só para vê-lo tentar jogar
no ataque.
Talvez tenha que ser
assim mesmo. O treinador avaliou o que tem em mãos e pensa ser esta a solução.
Quando resolveu atacar tomou de três, então, defender e arriscar na bola parada
são os ingredientes da fórmula Doriva para o sucesso atleticano. Se for assim,
não percamos mais tempo, vamos parar por aqui. Foi só um bom resultado, em jogo
duro, num dia de luto. Na quarta tem mais.
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