terça-feira, 19 de agosto de 2014

ESTAREI LÁ PARA VER

O Atlético já tem adversário para as oitavas da Copa do Brasil. É o América do Rio Grande do Norte que levou de três em Natal e meteu cinco no Flu no Rio de Janeiro. O quinto e definitivo gol nos acréscimos deixou o torcedor tricolor furibundo, pensando na longa viagem de ônibus em retorno ao lar. O jogo de ida é dia 27 na capital potiguar.
O jogo da volta será na Arena já liberada para a imensa torcida rubro-negra, dia 3 de setembro, às 19h30. Depois de dois anos e oito meses voltamos para casa. Vivos. Amigos, somos uma fortaleza espiritual, testados em todos os aspectos mais sutis de nossas almas, de volta para nosso castelo invencível, novo, belo, magnífico. Merecemos.
O amigo gostou do sorteio? Acha o América mamão com açúcar? Impossível reclamar. Óbvia a necessidade de nos prepararmos com consciência. O Atlético está longe de ser equipe a passar por cima de qualquer adversário, em nosso estágio atual a tendência são jogos sempre difíceis, vencidos pelo esforço e dedicação extremos.
Doriva juntou o time na defesa, mas não conseguiu defender e atacar com equilíbrio, alternar momentos de segurança defensiva com outros de predomínio ofensivo, mesmo contra-atacar de forma coletiva. Basicamente, tem um time que defende, que com substituições pode jogar no ataque.
O jogo contra o Sport prova minha tese. O Atlético entrou para defender, teve sucesso, até saiu na frente no placar, sofreu o empate, em final de partida remontou a equipe, entrou com Coutinho e Dellatorre, três atacantes para tentar o resultado em final de jogo. São dois times diferentes. O segundo sem armadores.
O amigo me dá um carrinho por trás, diz “se o homem coloca três atacantes, você detona, se fortalece o meio, você critica”, levanta, pisa meu joelho bichado e diz que não foi nada. O amigo sabe que o torcedor torce, torce para que todas as tentativas do treinador tenham sucesso. Quando não dá, valeu a intenção, azar o nosso, mudar é preciso.
Doriva ganha para colocar em campo um time equilibrado que defenda e ataque, consiga ultrapassar o meio de campo e criar situações. Só isso. Parece pouco, mas ainda não vi. Como torcedor quero ver. Até que enfim, dia 3, depois de uma eternidade no sofá, estarei lá para ver.

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