O Atlético já tem
adversário para as oitavas da Copa do Brasil. É o América do Rio Grande do
Norte que levou de três em Natal e meteu cinco no Flu no Rio de Janeiro. O
quinto e definitivo gol nos acréscimos deixou o torcedor tricolor furibundo,
pensando na longa viagem de ônibus em retorno ao lar. O jogo de ida é dia 27 na
capital potiguar.
O jogo da volta será na
Arena já liberada para a imensa torcida rubro-negra, dia 3 de setembro, às
19h30. Depois de dois anos e oito meses voltamos para casa. Vivos. Amigos,
somos uma fortaleza espiritual, testados em todos os aspectos mais sutis de
nossas almas, de volta para nosso castelo invencível, novo, belo, magnífico.
Merecemos.
O amigo gostou do
sorteio? Acha o América mamão com açúcar? Impossível reclamar. Óbvia a
necessidade de nos prepararmos com consciência. O Atlético está longe de ser
equipe a passar por cima de qualquer adversário, em nosso estágio atual a
tendência são jogos sempre difíceis, vencidos pelo esforço e dedicação
extremos.
Doriva juntou o time na
defesa, mas não conseguiu defender e atacar com equilíbrio, alternar momentos
de segurança defensiva com outros de predomínio ofensivo, mesmo contra-atacar
de forma coletiva. Basicamente, tem um time que defende, que com substituições
pode jogar no ataque.
O jogo contra o Sport
prova minha tese. O Atlético entrou para defender, teve sucesso, até saiu na
frente no placar, sofreu o empate, em final de partida remontou a equipe,
entrou com Coutinho e Dellatorre, três atacantes para tentar o resultado em
final de jogo. São dois times diferentes. O segundo sem armadores.
O amigo me dá um
carrinho por trás, diz “se o homem coloca três atacantes, você detona, se
fortalece o meio, você critica”, levanta, pisa meu joelho bichado e diz que não
foi nada. O amigo sabe que o torcedor torce, torce para que todas as tentativas
do treinador tenham sucesso. Quando não dá, valeu a intenção, azar o nosso,
mudar é preciso.
Doriva ganha para
colocar em campo um time equilibrado que defenda e ataque, consiga ultrapassar
o meio de campo e criar situações. Só isso. Parece pouco, mas ainda não vi.
Como torcedor quero ver. Até que enfim, dia 3, depois de uma eternidade no
sofá, estarei lá para ver.
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