“Faremos uma
mudança no nosso meio de campo, haja vista que no nosso time mesmo os atacantes
de beirada exercem função de meia. Todos são meias, menos o atacante de área.
Todos os outros têm função de meio campo”, disse Doriva.
Vamos então
de um 4-2-3-1. Resta saber quem é o atacante de área do Atlético, já que até
hoje todo mundo joga pela beirada, o tal homem de área é aquele que no momento
está em meio aos zagueiros.
Nos nossos
dois últimos gols, Coutinho cruzou da direita para Marcelo marcar, depois,
Marcelo pela direita passou para Sueliton cruzar para Coutinho concluir.
Éderson, que deveria ser nosso homem de área, o artilheiro do Brasileiro 2013,
tanto jogou pelas beiradas que saiu pela lateral, pegou o tapete mágico e foi
jogar do outro lado do mundo.
Vamos ver
quem é o nosso Fred. O amigo teve um arrepio ruim? Eu também. O gol do fixo
dentro da área só sai com erro da defesa, vide os dois gols do Furacão contra o
Criciúma. A defesa do Tigre comeu mosca.
Mais fácil
construir a jogada acumulando jogadores no campo de ataque, girando a bola
enquanto os atacantes vão se introduzindo dentro da área. Quando do lance
fatal, o agressor tem de três a quatro finalizadores próximos da marca do
pênalti. Vide Alemanha desmontando o Brasil.
Espero que
quando Doriva afirma que todos os atacantes exercem função de meia, entenda-se
que exercem função de armador, troquem passes, façam assistências precisas.
Temo que Doriva esteja confundindo armação com marcação, que também tem que ser
feita, provê segurança e tem no desarme o primeiro passo a caminho do gol, mas
pode levar ao recuo demasiado e ao risco. Confesso que fiquei confuso.
Quem não
está confuso é o seu Levir Culpi. O Galo nem concentrou para o jogo. Acho que
exagera. O Furacão é uma incógnita completa, não há conhecimento para embasar
um plano tático 100% eficaz. A menos que tenha um espião no Cajueiro, ou confie
na inexperiência atleticana. O jogo está em aberto, se tivesse que apostar,
marcaria um triplo.
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