As análises sobre a
saída de Doriva estão em todos os lugares. A minha é muito simples. Doriva
escalou o ruim que dói (RQD), o em má fase, o sem objetividade, perdeu e caiu.
Escolheu mal, perdeu o emprego. Técnico não pode dar força a pereba, deu força
toma gol, não marca, o pereba continua lá assombrando o torcedor, ele toma rumo.
É simples demais.
A vantagem da
permanência de Leandro Ávila é que ele conhece perfeitamente todos os RQD,
todos os maus momentos, só vai utilizá-los se for um caso de suicídio
empregatício. Fosse um novo treinador, ia ver um bom treino do RQD, ouvir um
sussurro do empresário, e colocá-lo para jogar, certo de estar escalando uma
pérola.
Outro dia, ouvi
ex-jogador advogando a causa do pereba, dizendo que se não tivesse tido chances
quando novo pararia a meio caminho. Ele que pegue os seus tostões e vá criar o “pereba
esperança”.
O jogo contra o América
na noite de hoje é especialmente difícil. O time potiguar está animado, a
torcida vai lotar o estádio, o Atlético não é o bicho, vai ter que lutar muito
para trazer bom resultado, facilitar as coisas na Arena.
Leandro Ávila tem que
colocar o boné de comandante e esquecer amizades, passado recente, escalar os
melhores e exigir correria, morcegou, trocou. Não deve nada a ninguém, só tem
responsabilidades para com o clube que lhe paga, é um profissional, tem que agir
como. É o que espero.
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