Domingo, o
Atlético enfrenta o Botafogo de Mancini, técnico que nos levou à final da Copa
do Brasil e à Libertadores. Melhor rendimento só o de Geninho, campeão
brasileiro. Mancini se foi e ao estudar o seu adversário de domingo certamente
terá dificuldades não imaginadas para treinador que abandonou o Cajueiro sete
meses atrás.
O Furacão de
Mancini mudou e mudou muito. Daquele time restaram os titulares Weverton,
Deivid, João Paulo e Marcelo. As lacunas deixadas foram preenchidas por
reservas imediatos, Cleberson, boas contratações, Sueliton e Natanael, pratas
da casa, Marquinhos e Coutinho, contratações que ainda não vingaram, casos de
Bady e Cléo.
Mancini
pegou o time no abismo e o levou ao cume da montanha. Um caso de esquema
vencedor, sorte muitas vezes, principalmente acerto de uma defesa até sua
chegada claudicante. Mesmo com laterais de nível inferior aos atuais, o trio
formado por Weverton, Luiz Alberto e Manoel foi rocha dura de furar.
Aonde quero
chegar? Quero chegar na importância da defesa. O atacante pode perder gols, o
armador errar passes, do meio para frente tudo pode, um gol salva o dia. Na
defesa, errar é impossível. Um erro mata o dia, três matam o dia e o torcedor
de enfarto fulminante.
Domingo
Doriva trocou Otávio por João Paulo com o intuito de fortalecer o sistema
defensivo. Pouco adiantou. Anginas terríveis pipocaram nas arquibancadas,
sofás, bares e botecos. Por quê? Simples. Não há esquema que dê jeito na falha
individual.
A equipe de
futebol é corrente que tem como grau de resistência o grau de seu elo mais
fraco. Se este elo mora na defesa, é ali que ela quebra. Para salvar a
corrente, a solução é trocar o elo. Novo no cargo, o Doriva bom moço manteve o elo e desmanchou o topete na parede.
Doriva sabe
que a prioridade é a corrente, corrente que tem que voltar a vencer, se assim
não for, logo, logo, ele próprio passa a ser o elo mais fraco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário