quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O ELO MAIS FRACO

Domingo, o Atlético enfrenta o Botafogo de Mancini, técnico que nos levou à final da Copa do Brasil e à Libertadores. Melhor rendimento só o de Geninho, campeão brasileiro. Mancini se foi e ao estudar o seu adversário de domingo certamente terá dificuldades não imaginadas para treinador que abandonou o Cajueiro sete meses atrás.
O Furacão de Mancini mudou e mudou muito. Daquele time restaram os titulares Weverton, Deivid, João Paulo e Marcelo. As lacunas deixadas foram preenchidas por reservas imediatos, Cleberson, boas contratações, Sueliton e Natanael, pratas da casa, Marquinhos e Coutinho, contratações que ainda não vingaram, casos de Bady e Cléo.
Mancini pegou o time no abismo e o levou ao cume da montanha. Um caso de esquema vencedor, sorte muitas vezes, principalmente acerto de uma defesa até sua chegada claudicante. Mesmo com laterais de nível inferior aos atuais, o trio formado por Weverton, Luiz Alberto e Manoel foi rocha dura de furar.
Aonde quero chegar? Quero chegar na importância da defesa. O atacante pode perder gols, o armador errar passes, do meio para frente tudo pode, um gol salva o dia. Na defesa, errar é impossível. Um erro mata o dia, três matam o dia e o torcedor de enfarto fulminante.
Domingo Doriva trocou Otávio por João Paulo com o intuito de fortalecer o sistema defensivo. Pouco adiantou. Anginas terríveis pipocaram nas arquibancadas, sofás, bares e botecos. Por quê? Simples. Não há esquema que dê jeito na falha individual.
A equipe de futebol é corrente que tem como grau de resistência o grau de seu elo mais fraco. Se este elo mora na defesa, é ali que ela quebra. Para salvar a corrente, a solução é trocar o elo. Novo no cargo, o Doriva bom moço manteve o elo e desmanchou o topete na parede.

Doriva sabe que a prioridade é a corrente, corrente que tem que voltar a vencer, se assim não for, logo, logo, ele próprio passa a ser o elo mais fraco. 

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