sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ABRAM SEUS OLHOS

Disse Adilson Pereira, o novo presidente da Fanáticos: “Não vai ter nenhum tipo de briga na arquibancada, do nosso lado, seja com quem for. Não vai ter briga mesmo, mas se tiver os envolvidos serão punidos por nós e pelo clube”. A afirmação é animadora. Continua: “Eu posso cuidar da torcida dentro da Baixada. Fora, no bairro, eu não posso estar. Mas na arquibancada eu garanto”. Animadora e verdadeira. Nem é sua função. Boa sorte ao Adilson.

Não se pode esquecer, também, dos danos causados pela torcida adversária. No clássico entre Corinthians e Palmeiras, a torcida alviverde quebrou 258 cadeiras do Itaquerão. A sábia Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou os dois clubes por não impedir que os torcedores quebrassem os assentos. Resultado, a dupla paulistana, pode, além de pagar multa, perder até dez mandos de campo.
As bestas estão soltas. Algumas das bestialidades palmeirenses envolvidas no quebra-quebra ironizaram o acontecido, "Põe na conta do Nobre (presidente do Palmeiras)", diziam. Definitivamente, essa gente não tem o menor vínculo com o clube, foram ao jogo para detonar o campo novo, extravasar seus recalques causados por mil motivos outros.
Não acredito que Palmeiras e Corinthians sejam punidos, todos nós sabemos que pau que bate em Chico, nem sempre bate em Francisco. Os grandes paulistas têm poder.
Não é o nosso caso. Atlético e Coritiba têm que abrir os olhos. Conosco o bicho pega, aqui tudo cheira a crime hediondo, hora de mostrar ao mundo a força do STJD. Nossa força política está abaixo do cocô do cavalo do bandido.
Além da meticulosa revista, de toda a parafernália de câmeras e computadores necessária para vigiar as arquibancadas, há necessidade de força treinada para em poucos minutos atuar em qualquer ponto do estádio. Pode-se contar com a polícia para isso? Terá que se adestrar um grupo do próprio clube? Contratar empresa?

Penso que é um dever da polícia, pagamos montanhas de impostos para termos a segurança necessária em qualquer lugar do país, porque não em qualquer ponto de um estádio. O que pensa a Justiça Desportiva? Sem imaginação, sem capacidade de criar penas inteligentes, ela pensa em ferrar os clubes. Assim, meus amigos responsáveis pela segurança do Furacão, similares coxas-brancas, abram seus olhos. 

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