Disse Adilson Pereira, o novo presidente
da Fanáticos: “Não vai ter nenhum tipo
de briga na arquibancada, do nosso lado, seja com quem for. Não vai ter briga
mesmo, mas se tiver os envolvidos serão punidos por nós e pelo clube”. A
afirmação é animadora. Continua: “Eu posso
cuidar da torcida dentro da Baixada. Fora, no bairro, eu não posso estar. Mas
na arquibancada eu garanto”. Animadora e verdadeira. Nem é sua função. Boa
sorte ao Adilson.
Não se pode esquecer,
também, dos danos causados pela torcida adversária. No clássico entre
Corinthians e Palmeiras, a torcida alviverde quebrou 258 cadeiras do Itaquerão.
A sábia Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)
denunciou os dois clubes por não impedir que os torcedores quebrassem os
assentos. Resultado, a dupla paulistana, pode, além de pagar multa, perder até
dez mandos de campo.
As bestas
estão soltas. Algumas das bestialidades palmeirenses envolvidas no
quebra-quebra ironizaram o acontecido, "Põe na conta do Nobre (presidente
do Palmeiras)", diziam. Definitivamente, essa gente não tem o menor
vínculo com o clube, foram ao jogo para detonar o campo novo, extravasar seus
recalques causados por mil motivos outros.
Não acredito
que Palmeiras e Corinthians sejam punidos, todos nós sabemos que pau que bate
em Chico, nem sempre bate em Francisco. Os grandes paulistas têm poder.
Não é o
nosso caso. Atlético e Coritiba têm que abrir os olhos. Conosco o bicho pega, aqui
tudo cheira a crime hediondo, hora de mostrar ao mundo a força do STJD. Nossa
força política está abaixo do cocô do cavalo do bandido.
Além da
meticulosa revista, de toda a parafernália de câmeras e computadores necessária
para vigiar as arquibancadas, há necessidade de força treinada para em poucos
minutos atuar em qualquer ponto do estádio. Pode-se contar com a polícia para
isso? Terá que se adestrar um grupo do próprio clube? Contratar empresa?
Penso que é
um dever da polícia, pagamos montanhas de impostos para termos a segurança
necessária em qualquer lugar do país, porque não em qualquer ponto de um
estádio. O que pensa a Justiça Desportiva? Sem imaginação, sem capacidade de
criar penas inteligentes, ela pensa em ferrar os clubes. Assim, meus amigos
responsáveis pela segurança do Furacão, similares coxas-brancas, abram seus
olhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário