A manutenção
de Léo Pereira na zaga durante o treino de quinta-feira indica a indigência do
departamento de futebol atleticano. Eu, é minha opinião, cada um tem a sua, e
eu respeito, acho sua escalação uma irresponsabilidade.
O defensor
do garoto vai dizer que ele é novo, o gol contra foi apenas um lance de azar.
Amigos, o Atlético joga a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, entre o
jogador e o Furacão, eu fico com o Furacão, fácil.
O único
atributo em que o menino tira nota sete é a bola aérea, mesmo assim, o gol de
lateral aconteceu no seu setor. Com a bola no chão a nota é baixa, o lance do
autogol é apenas a confirmação do que estou dizendo. No jogo contra o Galo,
Maicosuel passou tantas vezes quantas quis pelo zagueiro, fez uma festa, só não
vê quem não quer, ou quer afrontar a inteligência do torcedor.
Lembra
Rafael Santos no Atlético segunda divisão/2011. Afastado do bom futebol, gol
contra, lá fomos nós ladeira abaixo. O Atlético tem uma gordura que não pode
perder, sob pena de daqui a três rodadas estar com a corda no pescoço,
atropelado pelo Coxa. Depois que o psicológico vira o fio, ninguém sabe o que
pode acontecer.
Se Doriva
deseja insistir com o zagueiro, ou é obrigado, que escale logo três volantes,
ou posicione um líbero atrás da primeira linha de quatro, tente tampar a brecha
de alguma forma. Três atacantes, nem pensar.
A sorte é
que não sou dono da verdade, posso estar redondamente enganado e Léo Pereira ser
um craque em evolução. Para o bem do menino, que assim seja. O azar é que
acompanho a zaga do Atlético desde os tempos de Tocafundo, Charrão, Bellini,
Alfredo e daí por diante. Não sou cientista, mas já vi tudo. Estar redondamente
enganado é muito difícil.
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