Fluminense,
São Paulo e Internacional foram defenestrados da Copa do Brasil. Os rivais
deitaram e rolaram. Do soberano São Paulo disseram que ele continua “sobeirano”
vaga nas competições de que participa. Transformaram o Ceará mata Colorado em
Mazembe do Nordeste. A estrelinha da Globo afirmou que como o América é de Natal
e o jogo foi em agosto, a vaga é tricolor, ganhou na justiça, outra vez.
A quarta
aterrorizante mostra bem o horror em que se transformou o futebol nacional.
Qualquer time pode perder, essa é uma das razões que tornam o futebol
apaixonante, mas, em jogos mata-mata, times da primeira divisão serem
eliminados por Bragantino, Ceará e América de Natal é quase impossível. Por
azar, um deles poderia cair, os três nem pensar. Amigos, estamos no fundo do
poço.
Ao final da
tarde assisti parte do jogo entre Brasil e Equador em torneio sub-20 no Catar,
uma dureza, nem com a dupla Nathan e Mosquito em campo aguentei ver até o
final, um zero a zero tremendo, repetindo o empate da estreia contra o Catar.
Amigos, estamos virando piada em todos os níveis, até as meninas tomaram de
cinco da Alemanha.
A convocação
da seleção sub-21 tem a maioria dos jogadores atuando fora do Brasil, quem vê
esses jogadores para convocar com alguma seriedade? O super-Gallo, o
megaempresário Gilmar Rinaldi?
O amigo sabe
que sou um dinossauro sobrevivente do meteoro, pois de tudo que vi afirmo com
convicção, esse futebol que está aí não tem o DNA do futebol brasileiro de
Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe, só para citar uma linha de ataque. Poderiam ser
muitas outras, Zico, Adílio, Falcão, Sócrates, Rivelino, Romário, Ronaldo...
Em algum
momento perdemos o rumo, esquecemos o drible, a tabelinha, os armadores finaram,
ficamos sem meio, inventamos o meia-atacante, “pelamor”, valorizamos o
treinador, que descobriu ser possível ganhar um Brasileiro com bola parada e
uma multidão de volantes.
Pelo que li,
o meu Atlético, que tem 298 bons volantes, pretendia contratar mais um na
janela de transferência. Daí eu iria clamar pela volta do meteoro. Como diz o
amigo coxa de sobrenome atleticano importante “socooooorrooooo”
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