O Goiás jogou contra o
Inter contando com sete jogadores da base. Perdeu, bola cruzada na área, o
zagueiro fez contra. É a terceira derrota seguida do time goiano. Porque estou
trazendo a triste história do cerrado ao conhecimento do amigo?
Para fazer um paralelo
com o nosso Furacão, penso que recordista em pratas da casa jogando neste
Brasileiro. Os dois times de meninos apresentam campanha parecida, temos 22
pontos, eles 20, com um jogo a mais. Os dois times não contrataram estrelas
para compor suas equipes.
O amigo sabe que penso
necessárias contratações, mas quero deixar claro que sou totalmente contra
esses salários absurdos pagos à tropa que retorna ao Brasil varonil. Penso que
o primeiro artigo da tal Lei de Responsabilidade Fiscal no Esporte deveria
estabelecer um salário teto para jogador, pelo menos para os times devedores.
Ou tira a “responsabilidade” da lei. O Alex não vai gostar.
Sem querer saí do rumo.
Meu objetivo era relacionar a falta de contratações à absoluta ausência de
público no Serra Dourada. Sem dúvida, a contratação da estrela motiva o
torcedor, vende camisa, ingresso, rende associados. O time de meninos pode ser
motivo de orgulho, ter o craque criado em casa eleva a autoestima, mas não tem
o mesmo efeito da contratação estelar.
O Atlético, que espera
forte aumento de associados quando da reativação da Arena, pode ter o objetivo
atingido apenas parcialmente devido à ausência de contratações de peso. O
Sport, que hoje enfrentamos, trouxe Vitor do Goiás, está resgatando Diego Souza
e Ibson da Europa. Vai lotar estádio.
Os 24 mil rubro-negros
associados, heróis da resistência, estarão lá, já aguentaram tudo, provaram
muito mais que amor ao clube. Os agarrados ao sofá vão precisar de um bom
motivo para sair de casa. Vamos esperar então que o time engrene, ganhe
partidas em sequência, leve o torcedor ao Espaço Sócio Furacão. Que assim seja.
Que hoje seja mais um dia de contínuas vitórias.
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