Foi dureza assistir
Bahia e Criciúma, foi duríssimo assistir Atlético e Bahia, sempre aquele terror
de sofrer um gol e perder em casa para time na zona do rebaixamento. O jogo foi
tão ruim, tão sem vibração que Doriva caiu. A coisa ficou preta para o
treinador.
Antes do jogo afirmei
que o Bahia é um time que erra passes, possui jogadores de baixa qualidade
técnica, taticamente confuso, fraco na bola aérea defensiva. Pois o meu Furacão
empatou com esse time, teve duas boas chances de gol em final de partida, ambas
perdidas inexplicavelmente.
Se Doriva caiu com tanta
rapidez, fatores extracampo, aquilo que o gaúcho chama de vestiário, devem ter
colaborado. Doriva não colocou o time para andar, mas é justo salientar a
péssima fase de Marcelo, a falta de objetividade absurda de Marcos Guilherme e
Bady, a queda de produção de nossos laterais, a falta de qualidade evidente de
alguns jogadores.
Doriva é o pai desse
decréscimo de rendimento? Pode ser. Em campo, os jogadores tagarelavam com o
adversário, erravam passes, jogavam para trás, o time só foi jogar
verticalmente com a entrada de Coutinho. Eu que assisti a Grêmio e Corinthians
em alta rotação, achei Atlético e Bahia um casados e solteiros. Os jogadores
queriam a queda de Doriva?
A voz de Leandro Ávila
vai levantar o Furacão? Difícil dizer. Eu estou falando da necessidade de
contratações há meses. Penso que o Atlético se ilude com adjetivos não
comprovados em campo, uma ausência de criatividade sem tamanho, armadores que
não veem além do jogador cinco metros à frente, enfiar uma bola, colocar o atacante
na frente do gol, uma raridade. Acreditar que a troca de comando vai mudar tudo
isso é para homens de fé. O amigo tem fé?
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