segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O AMIGO TEM FÉ

Foi dureza assistir Bahia e Criciúma, foi duríssimo assistir Atlético e Bahia, sempre aquele terror de sofrer um gol e perder em casa para time na zona do rebaixamento. O jogo foi tão ruim, tão sem vibração que Doriva caiu. A coisa ficou preta para o treinador.
Antes do jogo afirmei que o Bahia é um time que erra passes, possui jogadores de baixa qualidade técnica, taticamente confuso, fraco na bola aérea defensiva. Pois o meu Furacão empatou com esse time, teve duas boas chances de gol em final de partida, ambas perdidas inexplicavelmente.
Se Doriva caiu com tanta rapidez, fatores extracampo, aquilo que o gaúcho chama de vestiário, devem ter colaborado. Doriva não colocou o time para andar, mas é justo salientar a péssima fase de Marcelo, a falta de objetividade absurda de Marcos Guilherme e Bady, a queda de produção de nossos laterais, a falta de qualidade evidente de alguns jogadores.
Doriva é o pai desse decréscimo de rendimento? Pode ser. Em campo, os jogadores tagarelavam com o adversário, erravam passes, jogavam para trás, o time só foi jogar verticalmente com a entrada de Coutinho. Eu que assisti a Grêmio e Corinthians em alta rotação, achei Atlético e Bahia um casados e solteiros. Os jogadores queriam a queda de Doriva?
A voz de Leandro Ávila vai levantar o Furacão? Difícil dizer. Eu estou falando da necessidade de contratações há meses. Penso que o Atlético se ilude com adjetivos não comprovados em campo, uma ausência de criatividade sem tamanho, armadores que não veem além do jogador cinco metros à frente, enfiar uma bola, colocar o atacante na frente do gol, uma raridade. Acreditar que a troca de comando vai mudar tudo isso é para homens de fé. O amigo tem fé?

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